Presídios de São Luís

Presídios de São Luís são classificados como péssimos e operam com superlotação

Inspetores encontraram armas e mais de 160 celulares nos presídios de SL.

Daniel Moraes / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h43
 Parte interna de Pedrinhas destruída depois de motim de fevereiro de 2014. Foto: Jão Paulo / O Estado
Parte interna de Pedrinhas destruída depois de motim de fevereiro de 2014. Foto: Jão Paulo / O Estado

SÃO LUÍS – Péssimos. Essa foi a avaliação que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fez sobre a maioria dos estabelecimentos penais de São Luís. A avaliação, realizada nos meses de setembro de 2014 e abril de 2015, leva em conta critérios como administração e estrutura das unidades, recursos técnicos, quantitativo e situação dos presos.

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Os dados do CNJ também mostram que, quase todos os estabelecimentos penais de São Luís, estão superlotados. A situação mais grave ocorre no Centro de Custódia de Presos de Justiça de Pedrinhas (CCPJ), onde existem 494 pessoas presas quando deveriam ser apenas 160. No CCPJ de Pedrinhas, também foram encontradas armas e 20 aparelhos celulares.

 Quase todos os presídios de São Luís estão superlotados. Foto: Mario Tama / Getty Images
Quase todos os presídios de São Luís estão superlotados. Foto: Mario Tama / Getty Images

Na Penitenciária de Pedrinhas, os inspetores encontraram, além de armas, 62 celulares. Ao todo, foram mais de 160 aparelhos encontrados nas unidades penais de São Luís. Nenhuma dessas unidades possui bloqueador de sinal, o que facilita a comunicação de presos com pessoas de fora. O relatório do CNJ não especifica a quantidade de armas apreendidas.

Os únicos estabelecimentos penais classificados como bons são o pavilhão de prisões do comando da Polícia Militar, que tem capacidade para 40 presos; do comando dos Bombeiros, que tem apenas oito vagas; a Penitenciária Feminina de Pedrinhas e a Unidade Prisional de Ressocialização. O presídio São Luís 3, que começou a funcionar no segundo semestre de 2014, não entrou no relatório.

Clique aqui para ver o relatório do CNJ.

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