Silêncio

Família de advogada brasileira opta pelo silêncio até o fim das investigações

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 13h21

BRASÍLIA - A família da advogada brasileira Paula Oliveira optou por ficar em silêncio até que a polícia da Suíça conclua as investigações sobre o suposto ataque sofrido pela brasileira na última segunda-feira (9), na estação de trem de Dubendorf, a cerca de cinco quilômetros de Zurique.

O tio de Paula, Sílvio Oliveira, disse que conversou hoje (15) com o pai da advogada, Paulo Oliveira, que também é advogado e que acompanha a filha em Zurique. Paulo, de acordo com Sílvio, orientou a família a não falar sobre o caso até que a polícia apresente as provas sobre a versão apresentada sobre o caso. “Esse caso só se resolverá nos tribunais. A polícia suíça terá que apresentar os elementos que sustentam a versão apresentada”, disse o tio da advogada à Agência Brasil.

Hoje, de acordo com informações do Consulado do Brasil em Zurique, a embaixadora brasileira Vitória Clever esteve em contato com a família, mas ela também preferiu não falar nada sobre o assunto.

A brasileira continua internada no Hospital Universitário de Zurique. Ela teve o corpo marcado por estilete e contou à polícia ter sido agredida por neonazistas. Já a polícia suíça suspeita de que as inscrições da siga do partido do governo da Suíça SVP (Partido do Povo Suíço), feitas no corpo da advogada, tenham sido produzidas por ela própria numa espécie de automutilação.

A polícia também divulgou um relatório que afirma que a advogada não estava grávida no momento em que a agressão teria ocorrido. Na versão contada por Paula à polícia, ela disse ter perdido as gêmeas que esperava após a agressão e que o aborto teria ocorrido em um banheiro público próximo à estação de Stettbach, depois de ter sido agredida com chutes pelos agressores.

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