Arraiá da Mira

Império Nordestino fala do preconceito contra o homem do campo

A crítica foi feita através do enredo, dança e figurino.

Angra Nascimento / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h18
Na terra onde o bumba meu boi predomina, há espaço também para as quadrilhas juninas.
Na terra onde o bumba meu boi predomina, há espaço também para as quadrilhas juninas. (Foto: Angra Nascimento/Imirante.com)

IMPERATRIZ – Com o tema “Preconceito, o campo sem Flor”, a junina Império Nordestino, de São Luís, foi a sexta e penúltima apresentação deste sábado (9), no Arraiá da Mira. Através da dança, enredo e figuro, o grupo fez uma crítica ao povo da zona urbana, que muitas vezes trata com preconceito os moradores da zona rural.

“Muitas vezes as pessoas da zona urbana não aceitam a importância que a zona rural tem, e esquecem que se o campo não planta a cidade não janta. Então, queremos mostrar a importância da zona rural para a cidade”, ressaltou o marcador da junina, Antônio Luís.

A crítica foi retratada no tema, na música e nas vestimentas. Cada cor do figurino simbolizava um elemento da zona rural. Azul representando a água, o verde a floresta, o amarelo simbolizando o solo e o laranja a rocha.

As mais de 12 horas de viagem não desanimaram os quadrilheiros que mostraram no tablado do evento, que na terra onde o bumba meu boi predomina, há espaço também para as quadrilhas juninas.

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