IMPERATRIZ – Dois anos se passou depois da morte do professor e palhaço Ironilson Pereira Vasconcelos, ou Professor Iron como era mais conhecido, e nenhuma resposta concreta com relação ao crime foi dada pelas autoridades competentes.
Segundo o delegado regional, Eduardo Galvão, não terá mais um delegado especial de São Luís para presidir o caso. Quem assumiu o inquérito policial que investiga a morte do professor Iron foi o delegado de homicídios, Praxístedes Martins, que contará investigadores e com o pessoal do serviço de inteligência trabalhando no caso.
Ainda segundo Eduardo Galvão, a Polícia Civil aguarda algumas deliberações da Justiça para continuar com o inquérito. “Nós aguardávamos algumas deliberações da Justiça que estavam pendentes por falta da designação de um delegado para o caso, agora, com o delegado Praxístedes no caso, estamos no aguardo dessas deliberações do Poder Judiciário nos próximos dias”, afirma.
Com relação a prisões, o delegado disse que precisa das respostas da Justiça para saber se haverá prisões ou não. “Tem uma equipe especial para o caso e acreditamos que em pouco tempo o delegado deve solucionar esse caso, já que ele não vai ficar com nenhum outro caso de homicídio, só este”, disse Galvão.
O trabalho foi atrapalhado com a greve dos policiais civis, mas, com a suspensão do movimento, os trabalhos devem continuar. Enquanto isso, a população imperatrizense ficará sem respostas para esse crime que abalou a cidade.
O caso
O professor Iron foi morto a tiros na porta de casas quando retornava de um show católico na Exposição Agropecuária de Imperatriz (Expoimp). O crime aconteceu no dia 10 de julho de 2013. A esposa dele, Anameire Araújo, testemunhou o crime. Os assassinos fugiram em uma motocicleta.
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