Caso Taxista

Carro de taxista morto é achado em Santa Luzia do Pará

O carro estava sendo usado normalmente como táxi na cidade.

Alan Milhomem / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h42
(Divulgação)

IMPERATRIZ – O carro do taxista Eurico Neres Costa, encontrado morto na última quarta-feira (27), foi achado no município de Santa Luzia no Estado do Pará, distante cerca de 600 km de Imperatriz. Segundo o delegado regional, Eduardo Galvão, o carro estava sendo usado normalmente como táxi na cidade.

Ainda segundo o delegado, a Polícia Militar do Estado vizinho prendeu o homem que estava usando o carro e, agora, ele será investigado pelo crime de receptação de produto roubado. Eduardo Galvão disse, ainda, que aumentam os indícios de crime de latrocínio, roubo seguido de morte, já que o veículo estava sendo usado como táxi normalmente.

Uma equipe da Delegacia de Roubos e Furtos de Imperatriz vai seguir para a cidade de Santa Luzia neste sábado para investigar o caso. Segundo o delegado regional, a prisão preventiva de um dos suspeitos de participação no crime foi pedida, mas a Justiça ainda não decretou. O delegado também não quis repassar mais informações do caso para não atrapalhar nas investigações.

O caso

O taxista Eurico Neres desapareceu no último dia 23 após pegar um passageiro para uma corrida normal em Imperatriz, mas não voltou mais para casa. O corpo dele foi achado na última quarta-feira (27) já em avançado estado de decomposição. O corpo foi encontrado por uma pescadora próximo a um bueiro na Vila Chico do Rádio.

Após o exame de necropsia, foi constato que o taxista foi morto com um tiro na cabeça e foi executado no sábado, o mesmo dia em que ele desapareceu. “O tiro foi dado de próximo e não há vestígios de que tenha tido uma luta corporal ou alguma tentativa de defesa da vítima”, afirmou o delegado. O corpo de Eurico foi velado na sede do Sindicato dos Taxistas de Imperatriz.

A polícia trabalha com duas linhas de investigação no crime. Uma é de latrocínio, que é roubo seguido de morte. A outra linha, segundo o delegado, é que tenha mais uma pessoa envolvida no crime, além do passageiro que Eurico pegou na parada de ônibus. A suspeita é que o taxista possa ter presenciado alguma negociação e foi morto como queima de arquivo.

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