Aniversário de Imperatriz

Imperatriz reune gente de todos os lugares

Do total de habitantes, segundo o IBGE, 43.919 vieram de outros Estados.

Tátyna Viana / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h52
 (Foto: Tátyna Viana/ Imirante Imperatriz)
(Foto: Tátyna Viana/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ - Mais de um século e meio de memória, prestes a completar 162 anos, a história da segunda maior cidade do Estado já começou com a migração dos bandeirantes, que saíram em direção ao norte brasileiro, em busca de riquezas.

Dados históricos apontam que no ano de 1849, uma expedição saiu de Belém (PA) para uma missão religiosa. Em 16 de julho de 1852, Frei Manoel Procópio do Coração de Maria, que até então pensava estar em terras paraenses, fundou às margens do rio Tocantins, a povoação de Santa Teresa.

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Os ciclos econômicos que vieram posteriormente contribuíram não só para a economia da cidade, mas, também, para o aumento populacional. Imperatriz tornou-se um entroncamento entre as principais da Região Tocantina, referência no comércio e polo universitário.

Segundo dados do IBGE a cidade possui uma população de 251.468 habitantes, composta principalmente por jovens. Destes, 53,1% (118.148) nasceram na cidade. Do total de habitantes, 207.549 são maranhenses, que correspondem a 88%. Um percentual de 18% (43.919) corresponde às pessoas que moram aqui, mas vieram de outros Estados. A população estrangeira contabilizada no último censo do IBGE representa apenas 0,01%. O Instituto não tem um detalhamento de quais países eles vieram.

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Nas ruas da cidade, especialmente no Centro de Compras Calçadão, é visível a presença de estrangeiros pelos traços peculiares dos chineses, evidenciados, também, na fala, com o idioma do país, quando conversam entre si.

A instalação de uma Indústria de Papel e Celulose, no auge do seu canteiro de obras, em 2012, reuniu temporariamente na cidade cerca de 11 mil trabalhadores. Mais de 70% eram de outras cidades maranhenses ou outros Estados.

Há 20 anos, Geltrudes Gentile Viêra saiu de São Miguel do Leste, do Estado de Santa Catarina, com o marido e os filhos para morar em Imperatriz. Os filhos do casal chegaram pequenos e hoje se consideram imperatrizenses.

“Meu marido trabalhava como representante comercial, na venda de máquinas, e viajava com frequência para esta região. Ele percebeu que a cidade crescia e se mostrava promissora e decidiu montar a própria empresa. Foi a cidade que escolhemos para morar e aqui construímos nossa história. Há 20 anos estamos no mercado e nossa empresa é referência”, disse Geltrudes.

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