Morte bárbara

Mãe de menino assassinado pelo padrasto afirma que pensava em se separar do acusado

A adolescente, de 15 anos, estava junto com o companheiro há apenas 5 meses.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h17
O menino Ângelo Gabriel Sousa Borges, de nove meses de idade, foi assassinado a golpes de facão nesta segunda-feira (30), em Governador Edison Lobão.
O menino Ângelo Gabriel Sousa Borges, de nove meses de idade, foi assassinado a golpes de facão nesta segunda-feira (30), em Governador Edison Lobão. (Foto: Divulgação)

GOVERNADOR EDISON LOBÃO – A mãe do menino Ângelo Gabriel Sousa Borges, de nove meses, o qual foi assassinado a golpes de facão nesta segunda-feira (30) em Governador Edison Lobão, prestou depoimento na Delegacia Regional de Imperatriz, contando as circunstâncias do crime.

Saiba mais: Criança de nove meses de idade é morta a golpes de facão

Segundo o delegado regional, Eduardo Galvão, a mãe da criança, que tem apenas 15 anos de idade, afirma que deixou o menino em uma rede para poder preparar a comida, quando foi chamada para ir até a casa de um dos vizinhos e passou cerca de 20 minutos fora de casa.

Ao retornar, ela percebeu que o companheiro, Francielson Gomes Pereira, de 18 anos, havia matado o seu filho e ainda estava em posse de uma faca com a intenção de matá-la também. A adolescente afirmou que correu para fora de casa e acionou a polícia, enquanto que o homem ficou sentando na porta da residência até a chegada dos policiais, quando foi detido.

Ainda de acordo com o delegado, a mãe do menino afirmou que morava com Francielson Gomes há apenas cinco meses e que o casal costumava brigar. Sendo que, na última vez em que discutiram, a adolescente disse que iria embora de casa no fim deste mês de julho, e essa pode ter sido a motivação do crime.

O delegado Eduardo Galvão disse, ainda, que Francielson não apresenta sinais de embriaguez nem de outro tipo de droga, além disso a mãe do jovem afirma que ele não tem problemas mentais. O acusado, que irá ser indiciado por homicídio triplamente qualificado, ainda irá prestar depoimento.

Ouça a entrevista que o delegado Eduardo Galvão deu ao jornal O Estado do Maranhão, contando detalhes do caso.

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