Análise

Eleição na Câmara de São Luís é "microcosmo" da disputa pelo governo

De um lado Carlos Brandão apoia a candidatura de Paulo Victor; de outro, Weverton Rocha tenta consolidar candidatura de Raimundo Penha

Gilberto Léda

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01
(Leonardo Mendonça)

SÃO LUÍS - A sete meses das eleições para a presidência da Câmara e Vereadores de São Luís, os movimentos - e, mais do que isso, as articulações os pré-candidatos - apontam para o fato de que a disputa no legislativo municipal será palco de mais um embate político entre o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSDB), e o senador Weverton Rocha (PDT), ambos pré-candidatos do Governo do Estado e ainda em busca do apoio oficial do Palácio dos Leões.

De um lado, o tucano apoia a candidatura do vereador Paulo Victor, do PCdoB. Ambos reuniram-se durante a semana, numa agenda que contou, ainda, com a presença de outros 12 parlamentares que apoiam o comunista na disputa.

De outro, o pedetista ainda tenta viabilizar o nome do seu colega de partido Raimundo Penha. Este, contudo, ainda é considerado uma terceira via.
A segunda força fica ainda com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

O parlamentar decidiu lançar a candidatura do sobrinho, o vereador Aldir Jr (PL), que já contabiliza o apoio oito vereadores. Seus aliados, contudo, ressaltam que ele começou a "se movimentar" há apenas uma semana.

A disputa na Câmara da capital pode acabar repetindo um embate ocorrido em 2020, pelo comando da Famem.

Na ocasião, Brandão acabou derrotado, ao apoiar o prefeito Fábio Gentil (Republicanos), de Caxias, contra a reeleição de Erlanio Xaviar (PDT), prefeito de Igarapé Grande, aliado de Weverton.

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