Coronavírus

Lockdown na Ilha de São Luís mantém bloqueios e reduz circulação pelo segundo dia

Bloqueio total tem o objetivo de conter a curva de contaminação do coronavírus.

Imirante.com, com informações do Governo do MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h08
Fiscalização de declarações autorizando a circulação de trabalhadores.
Fiscalização de declarações autorizando a circulação de trabalhadores. (Carlos Pereira / Governo do Maranhão)

SÃO LUÍS - O segundo dia de lockdown na Ilha de São Luís, nesta quarta-feira (6), continuou com adesão da população e a formação de bloqueios em diversos locais.

Pontos como Elevado da Cohab, o bairro Bequimão e as avenidas Jerônimo de Albuquerque e São Luís Rei de França ficaram esvaziados. Na Cidade Operária, houve bloqueio para fazer as regras serem cumpridas.

Na entrada da Ilha, perto do Estreito dos Mosquitos, a barreira impediu a circulação de veículos não autorizados. Puderam entrar e sair da cidade caminhões com cargas, viaturas e ambulâncias, por exemplo.

“A movimentação que está tendo é só dos caminhoneiros. Tivemos poucos veículos particulares. O cidadão que veio [sem autorização] acabou retornando”, disse o comandante Juarez, do 21º Batalhão da Polícia Militar.

Dentro das cidades, puderam circular trabalhadores de serviços essenciais devidamente autorizados pela declaração entregue pelas empresas. Moradores em busca de serviços essenciais, como mercados e hospitais, também podem se deslocar.

O lockdown determinado pela Justiça e acatado pelo Governo do Maranhão vai até o dia 14 na Ilha de São Luís. O objetivo é conter a curva de contaminação do coronavírus.

As demais regiões do Estado não entraram no lockdown porque os casos estão concentrados na capital e em seu entorno.

As regras

O lockdown é o bloqueio da maior parte das atividades comerciais e da circulação de pessoas. Vale apenas na Ilha de São Luís, até o dia 14.

Só podem funcionar serviços essenciais, como os mercados. A venda de alimentos está liberada. Podem funcionar supermercados, mercadinhos, feiras, quitandas e estabelecimentos que vendam alimentos.

Mas todas as empresas e todos os estabelecimentos abertos precisam seguir regras para evitar aglomerações e reduzir o risco de contágio.

Caminhões com cargas de alimentos e produtos de limpeza e higiene, entre outros itens, podem entrar e sair da Ilha.

Podem continuar circulando pessoas que trabalham em atividades essenciais ou que estejam se deslocando em busca de um serviço essencial. Por exemplo, um médico pode sair para o trabalho ou uma pessoa pode ir ao mercado comprar alimentos e produtos de limpeza.

A empresa para qual o funcionário trabalha precisa emitir uma declaração que deve sempre ser levada com ele. Existem modelos para trabalhadores de empresas privadas e trabalhadores de órgãos públicos.

Resumo das atividades liberadas:

– Supermercados, feiras, quitandas e estabelecimentos semelhantes; delivery de alimentos; venda de produtos de limpeza e de higiene pessoal;
– Hospitais, clínicas e laboratórios; farmácias; clínicas veterinárias para casos urgentes;
– Postos de combustíveis; abastecimento de água e luz; coleta de lixo; imprensa; serviços funerários; telecomunicações; segurança privada;
– Serviços de manutenção, segurança, conservação, cuidado e limpeza em ambientes privados (empresas, residências, condomínios);
– Oficinas e borracharias; pontos de apoio para caminhoneiros nas estradas, como restaurantes e pontos de parada;
– Serviços de lavanderia; comércio de álcool em gel; indústrias do setor de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza
.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.