Considerada uma das matrizes renováveis mais limpas existentes, a energia eólica avança no Brasil impulsionada pelo potencial natural do país para a geração de energia a partir da força do vento. O Nordeste, em especial, acumula recordes de produtividade e o maior número de parques eólicos em operação, cerca de 80% deles.
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O atrativo da região está na força e constância dos ventos, o que garante maior aproveitamento dos chamados aerogeradores. Eles possuem, em média, 100m de altura. A estrutura é enorme, mas, graças à tecnologia, ocupa um espaço mínimo, preenchendo apenas cerca de 3 a 4% do território arrendado, permitindo a manutenção de atividades econômicas tradicionais, como a pesca, pecuária e extrativismo. Isto sem falar da contribuição que os projetos de energia renovável vêm trazendo para a geração de empregos e renda, pagamento de impostos e fortalecimento da economia das cidades onde os parques estão instalados.
Além dos muitos benefícios econômicos, a energia eólica representa menor impacto social e ambiental em relação a outras matrizes energéticas.
Segundo o PHD em energia elétrica, o professor-doutor da UFMA, Osvaldo Saavedra, com o crescimento da oferta de energia eólica, o país caminha a passos acelerados para atingir a estabilidade energética e a renovação da principal fonte do Nordeste, que hoje ainda são as hidrelétricas. “Nós estamos em uma região que tem tudo para ser, no futuro, um Estado desenvolvido. Portanto, vamos precisar de recursos humanos e, nós, como universidade, temos obrigação de nos adequar a este mercado”, afirmou o especialista.
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