No Centro de São Luís

Trinta lojas foram arrombadas em trinta dias no Centro da capital, diz delegado

Os últimos casos de arrombamento foram registrados na madrugada desta sexta (5).

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h24
Os principais alvos são as lojas da rua Grande e rua da Paz.
Os principais alvos são as lojas da rua Grande e rua da Paz. (Foto: Reprodução/TV Mirante)

SÃO LUÍS – Nos últimos trinta dias, foram registrados 30 arrombamentos em lojas da região do Centro de São Luís. A informação foi divulgada pelo delegado Joviano Furtado, titular do 1º DP, em entrevista à rádio Mirante AM, na tarde desta sexta-feira (5).

“Pelo levantamento que nós fizemos, no intervalo de trinta dias tivemos o registro de trinta ocorrências no Centro da cidade, principalmente em lojas comerciais da rua Grande e rua da Paz”, informou o delegado.

Os últimos casos de arrombamento foram registrados na madrugada desta sexta, quando duas lojas foram alvos de criminosos. Os bandidos invadiram os estabelecimentos após arrombarem os portões e levaram diversas mercadorias.

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Em entrevista à rádio Mirante AM, o delegado Joviano Furtado afirmou que em todos esses casos já foram instalados os procedimentos de investigação, e algumas pessoas já foram presas. Além disso, a polícia está analisando as imagens das câmaras de segurança de algumas lojas para tentar identificar os demais criminosos envolvidos nos arrombamentos.

“Algumas dessas pessoas (envolvidas nos crimes) são moradoras de rua e usuários de drogas. Mas, tem outras que possuem até veículo, portanto não são moradores de rua. E nós estamos buscando informações junto aos proprietários e também vendo as imagens de segurança. Mas, infelizmente muitas lojas não têm as câmeras que poderiam facilitar o nosso trabalho. Sabemos que a incidência desses crimes é grande, por isso temos que trabalhar para buscar a autoria desses fatos”, explicou o delegado.

Ainda segundo Joviano Furtado, a Polícia Militar faz o seu trabalho de ronda, mas não é suficiente pois a área é muito extensa. Ele também afirma que o índice de insegurança no Centro poderia ser menor se os donos de lojas contratassem a segurança privada.

“O que a gente orienta aos proprietários de loja é que pudessem colocar a vigilância armada para que possa impedir a ação dessas pessoas, evitando esses prejuízos. A gente sabe que o alvo maior deles são os parelhos de televisão... Se tivesse alguma segurança próxima, esses roubos poderiam ser evitados”, alega Joviano Furtado.

Ouça a entrevista completa que o delegado deu na rádio Mirante AM falando sobre o clima de insegurança no Centro de São Luís.

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