Com suspeita de H1N1

Com suspeita de H1N1, criança aguarda transferência para UTI pediátrica

"A gente faz um apelo para que alguém possa ajudar na transferência”, pede tia da criança.

Imirante.com, com informações da Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 11h33
A família acionou o advogado Joaquim Adler, para pedir a transferência judicialmente.
A família acionou o advogado Joaquim Adler, para pedir a transferência judicialmente. (Divulgação)

SÃO LUÍS - Uma criança, de um ano e três meses, foi internada, na madrugada dessa sexta-feira (10), com suspeita de H1N1, no Hospital da Criança, em São Luís. Em entrevista ao repórter Marcial Lima, da rádio Mirante AM, a tia da criança Adriana Barbosa informou que o menino está em estado grave e precisa ser transferido para uma UTI pediátrica.

“A médica, no sábado (7), disse que ele está com suspeita de H1N1, e que ele não pode ficar no Hospital da Criança por não ter UTI pediátrica. O quadro dele é grave, e nós estamos muito preocupados sobre esse encaminhamento da médica. A gente faz um apelo para que alguém possa nos ajudar na transferência”, pede.

De acordo com outra tia da criança, identificada como Sara, a família apela para a Justiça. “Eu peço que a Justiça faça alguma coisa. Esperamos que alguém faça alguma coisa por ele.”

A família acionou o advogado Joaquim Adler, para pedir a transferência judicialmente. O advogado, em entrevista na rádio Mirante AM, disse que no plantão judicial de domingo (8) foi ingressada uma ação, com pedido de liminar, para que a Justiça Federal determinasse a transferência da criança para o Hospital Materno Infantil ou o Juvêncio Matos.

“Para minha surpresa, o juiz, ao invés de apreciar a liminar, intimou os hospitais a dizerem se tinham ou não a vaga. É lógico que os hospitais diriam que não tinha vaga, porque isso é uma prática corriqueira aqui no Maranhão. O hospital Estadual Juvêncio Matos, de responsabilidade da SES, tem o hábito de dizer que não existe vaga, mesmo havendo vaga. Assim como o Materno Infantil, que é de responsabilidade da UFMA, tem o hábito de dizer que não existe vaga, mesmo existindo vaga”, declarou o advogado.

Joaquim Adler ressalta, ainda, que a decisão do juiz Maurício foi uma decisão “irresponsável”, pois a criança não pode mais esperar.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou, na manhã desta quarta-feira (11), que trabalha no sentido de agilizar a transferência da criança para um leito de UTI pediátrica no Hospital Dr. Juvêncio Mattos. Procurada, a UFMA não se manifestou.

Ouça a entrevista completa das tias da criança e do advogado da família, falando sobre o caso.

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