Saúde

Pais devem ficar atentos às mudanças no Calendário de Vacinação

Alterações começaram a valer a partir da última segunda-feira (04).

Imirante.com, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h36
(Foto: Reprodução / Internet)

SÃO LUÍS - Nesta primeira semana do ano, foram informadas as mudanças no Calendário Nacional de Vacinação para o ano de 2016. A alteração se refere às doses de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia, além do esquema vacinal da poliomielite e o número e doses da vacina de HPV. As mudanças, realizadas pelo Ministério da Saúde, começaram a valer a partir da última segunda-feira (04).

A coordenação da Política Nacional de Vacinação é de responsabilidade do Programa Nacional de Imunização (PNI), da Secretaria de Vigilância em Saúde do MS. O PNI adquire e distribui os imunobiológicos e institui o calendário de vacinação, além de definir estratégias de vacinação para crianças, adolescentes, adultos, idosos e povos indígenas, com vacinas normalizadas em calendários de vacinação específicos para cada grupo.

Segundo a coordenadora do Departamento de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MA), Helena Almeida, é de extrema importância que haja atenção para as mudanças, uma vez que apenas a administração correta das vacinas garante a imunização.

“Quando é implantada uma vacina é importante que o esquema seja completado para garantir a prevenção. Se começar o esquema e não completar, não há proteção. Por isso, a importância de seguir a administração conforme é determinado pelo MS”, explica.

A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) passa a ter duas doses no esquema vacinal, e não três como anteriormente. “A menina deve receber a segunda dose seis meses após a primeira, deixando de ser necessária a administração da terceira dose”, afirma. Ela ressalta que quem não receber as duas não estará imunizada. No entanto, as mulheres vivendo com HIV entre 9 a 26 anos devem continuar recebendo o esquema de três doses.

Na vacina contra pneumonia, a principal diferença será a redução de uma dose na vacina 10 valente, que a partir de agora será aplicada em duas doses, aos 2 e 4 meses, seguida de reforço preferencialmente aos 12 meses, mas poderá ser tomada até os 4 anos. Essa recomendação também foi tomada em virtude dos estudos mostrarem que o esquema de duas doses mais um reforço tem a mesma efetividade do esquema três doses mais um reforço.

Administrada aos seis meses, a terceira dose da vacina contra poliomielite, deixa de ser Vacina Oral contra Poliomielite (VOP), e passa a ser Vacina Inativada contra Poliomielite (VIP). Sendo assim, a criança recebe as três primeiras doses do esquema – aos dois, quatro e seis meses de vida – com (VIP), de forma injetável. Já a vacina oral poliomielite (VOP) continua sendo administrada como reforço aos 15 meses, quatro anos e anualmente durante a campanha nacional, para crianças de um a quatro anos.

Em relação à vacinação contra meningite, haverá mudança na meningocócica C (conjugada), que protege as crianças contra meningite causada pelo meningococo C. O reforço, que anteriormente era aplicado aos 15 meses, passa a ser aplicado aos 12 meses, preferencialmente, podendo ser feito até os 4 anos. As primeiras doses da meningocócica continuam sendo realizadas aos 3 e 5 meses.

Também houve alteração da faixa etária para imunização contra Hepatite A, que passa a ser dose única aos 15 meses, podendo ser administrada até os 23 meses. Essa mudança é para reduzir o número de vacinas injetáveis administradas em uma mesma visita ao serviço de saúde, e o desconforto decorrente delas. É importante destacar que as mudanças não comprometem o propósito de proteção da criança.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.