Segurança

Praias: bombeiros orientam banhistas sobre riscos

Nenhuma situação anormal foi registrada nas praias.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 11h50
Vigilância foi realizada em praias da capital.
Vigilância foi realizada em praias da capital. (Foto: Fabrício Cunha/O Estado)

SÃO LUÍS - O fim de semana prosseguiu sem nenhuma situação anormal nas praias de São Luís, conforme dados do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), do Corpo de Bombeiros, e o corpo de Salva Vidas, órgão vinculado à Guarda Municipal. Mesmo assim, durante o sábado e o domingo, homens dos dois órgãos realizaram ações de orientação e vigilância constantes nas praias do Araçagi, Olho d'Água e ao longo de toda a Avenida Litorânea.

De acordo com o Major Arnaldo Macedo, do GBMar, a última tragédia ocorrida em praias de São Luís foi a do dia 8, na qual três pessoas morreram. Desde então, o grupamento tem melhorado o seu efetivo de atuação e readequado seus quadros, com isso, até outubro, toda uma nova estrutura deve ser posta em ação. Enquanto isso, o grupamento segue realizando rondas permanentes na orla e orientando os banhistas a respeito do comportamento que devem ter durante o banho de mar. Além de conversar com os usuários, eles também distribuíram panfletos educativos.

Durante as orientações, os bombeiros, e, também, os salva-vidas, pedem que os banhistas não ultrapassem a zona de arrebentação das ondas, atentem para evitar a água acima da linha da cintura e, caso tenham ingerido bebida alcoólica, que não entrem na água, além de tomarem cuidados com a alimentação e com as crianças. “A gente vem com criança para cá, mas não dá para se divertir. Eu fico de olho nos meus filhos direto”, afirmou a auxiliar administrativa Neusa Bastos.

Ventos

O major Macedo explicou que os meses de setembro e outubro são de ventos mais fortes, influenciando diretamente no tamanho e força das ondas, além disso, nesse mesmo período ocorrem as marés de sizígia, durante as luas novas e cheias, quando as preamares (período do dia em que a maré está cheia) ficam maiores que o normal, atingindo até sete metros.

Outro ponto abordado pelos bombeiros é com relação à presença de caravelas, ou água-viva, que já começam a aparecer na orla marítima de São Luís. Os meses de agosto a janeiro são considerados os períodos mais críticos, por conta dos ventos fortes e das altas marés, além de os animais estarem na época de reprodução. As praias da Avenida Litorânea e do Olho d´Água são as que mais registram o aparecimento de caravelas.

Leia mais na edição, desta segunda-feira (22), de O Estado.

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