Entrevista

Yglésio Moisés afirma haver poder paralelo na prefeitura

O médico e professor universitário, Yglésio Moises, concedeu entrevista a Rádio Mirante AM.

Heider Matos Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h04

SÃO LUÍS - O médico e professor universitário Yglésio Moises concedeu entrevista, na tarde desta terça-feira (13), ao programa Abrindo o Verbo da Rádio Mirante AM.

Yglésio comentou sobre sua exoneração da função de Diretor do Socorrão I. Segundo ele, a sua saída teve motivação pessoal e não técnica. “O trabalho sempre foi feito com muita vontade, conseguimos realizar um trabalho de reestruturação em pouco tempo de gestão. O hospital adquiriu um terreno de dois mil metros para a construção de um anexo, com seis andares e com estacionamento para 100 veículos”, explicou.

Para o ex-diretor, existe um poder paralelo na prefeitura, e diz lamentar a falta de consideração do prefeito Edivaldo Holanda. “Existe um poder paralelo na prefeitura. O pai do prefeito está administrando, e ele não devia ter essa prerrogativa. Você não pode trabalhar para beneficiar os seus, mas, sim a sociedade”, disse.

Yglésio voltou a negar que tenha desviado recursos da ordem de R$ 4 milhões como chegou a ser especulado. E, ressaltou que deixou um trabalho a ser realizado. “Não houve desvio algum (...). Deixamos tudo encaminhado, agora a sociedade tem que cobrar”.

O ex-diretor comentou, ainda, sobre as acusações de maus tratos a servidores do hospital. “A minha função era resolver os problemas do Socorrão, eu não era pago para ficar de conversa com funcionários como eram feitas em outras gestões (...) não persegui ninguém, de forma alguma, apenas fiz as mudanças necessárias”.

Por fim, o médico admitiu que houve um desgaste em sua relação com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior. “Houve uma quebra bilateral de confiança, mas, ao final, não saio magoado”.

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