São Luís

Disque-Denúncia já recebeu 20 denúncias de fábricas de produtos piratas

Entre os mais denunciados, estão os laboratórios de CDs e DVDs piratas.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 12h15

SÃO LUÍS - Segundo o Disque Denúncia, somente este ano o órgão recebeu 22 denúncias de fábricas de produtos piratas na capital. Entre os campeões de denuncias estão as fábricas de CDs e DVDs piratas, como a desarticulada na terça-feira (23) por policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), em São José de Ribamar. Para tentar coibir a fabricação e venda de produtos falsos a Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC) está planejando em conjunto com a Delegacia do Consumidor uma série de ações na região metropolitana de São Luís.

As denúncias sobre locais que fabricam ou comercializam produtos piratas em São Luís correspondem a 12% das ligações recebida pela Central do Disque Denúncia da capital. Graças à iniciativa da população em denunciar, casos como o da quadrilha de São José de Ribamar que mantinha um laboratório de produção de DVDs e CDs piratas em uma chácara no bairro Ubatuba no município de São José de Ribamar foi desarticulada.

“A população precisa ter consciência de que pirataria é crime e que qualquer comercialização de produtos falsificados devem ser informados ao Disque Denúncia, a identidade do denunciante é mantida em sigilo”, disse Nathália Virginia Silva, do Disque Denúncia.

Segundo Nathália Virginia Silva, nos últimos quatro anos, denuncias ao órgão levaram a apreensão de 20 mil CDs e DVDs falsos, cinco computadores, cinco impressoras, e 20 drives de CDs e DVDs. Ela afirmou ainda que esse número poderia ser bem maior se a população denunciasse mais.

No intuito de combater a fabricação e o comercio de produtos pirata na capital a SPCC esta planejando ações em parceria com a Delegacia do Consumidor para após o período eleitoral.

“Essas ações seguirão os moldes desenvolvidos pela Policia Civil para o combate ao uso de máquinas caça-níqueis. Essas pessoas estão bem organizadas e estão produzindo piratas em grande escala”, declarou o superintendente de polícia da capital delegado Sebastião Uchoa.

O delegado Sebastião Uchoa informou ainda que este ano a SPCC realizou três incursões na região metropolitana de São Luís com o intuito de coibir o comércio ilegal. Em uma delas em abril deste ano, mais de duzentos e cinquenta sacos e caixas contendo produtos não regularizados, comercializados no Centro da cidade, foram apreendidos por meio de operação relâmpago, realizada pela Receita Federal, com apoio da Polícia Federal, e da SPCC.

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