extrema pobreza

Flávio Dino diz que não se faz politica econômica a nível estadual

Após repercussão negativa de relatórios do IBGE e da ONU, chefe do Executivo tentou responsabilizar, nas entrelinhas, o Governo Federal

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
(Flávio Dino)

SÃO LUÍS - O governador Flávio Dino (PSB) tentou se eximir da responsabilidade pelo desempenho negativo do Maranhão nos relatórios do IBGE e da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgados recentemente e que mostram a elevação da extrema pobreza e o Maranhão como o estado mais miserável da federação, respectivamente.

Em seu perfil em rede social, o comunista comentou os dados e tentou, nas entrelinhas, responsabilizar o Governo Federal.

“O que temos feito é investimento público para gerar trabalho, por isso temos um Caged positivo, e muita política social. Não é uma solução sistêmica porque não se faz política econômica a nível estadual”, disse

Na semana passada, relatório divulgado pela ONU apontou Maranhão como o estado brasileiro com o maior quantitativo de pessoas vivendo na miséria.

Apontou o Maranhão também como o estado em que nove de cada 10 pessoas dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para cuidar da saúde.

De acordo com o relatório, a pobreza que já era elevada no estado, piorou com a pandemia da Covid-19. Pelo documento, em 2019 quase 20% da população maranhense vivia com renda mensal abaixo de R$ 145.

No início do mês de setembro, 400 mil pessoas entraram na faixa da extrema pobreza no Maranhão desde 2015

O relatório da ONU reforçou o que já havia atestado o IBGE em documento publicado, de aumento da extrema pobreza no estado, de 2015, quando o governador Flávio Dino (PSB) assumiu mandato.

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