SÃO LUÍS - Manifestantes pró e contra Jair Bolsonaro (sem partido) realizaram ontem, 7, atos em vários pontos de São Luís.
Os apoiadores do presidente da República concentraram-se em frente à loja da Havan, recentemente inaugurada na capital, e partiram em carreata pela Avenida Litorânea, rumo à Praça Maria Aragão. Não foram registrados atos de violência durante os protestos.

Os organizadores não se entenderam sobre a quantidade de manifestantes participando do ato: ouvidos por O Estado, alguns citaram “aproximadamente 6 mil pessoas”; outros, “não menos que 10 mil”.

Em discurso ao final do evento, José Ribamar Monteiro, o Coronel Monteiro - chefe da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) no Maranhão e um dos organizadores do ato -, destacou a luta pela liberdade e contra o que chamou de “tirania do Judiciário”.

“Hoje, nós estamos dando um brado de independência. Nós não podemos mais aceitar a tirania, a ditadura do Judiciário. Nós, brasileiros, somos livres e não aceitamos essa ditadura. A nossa liberdade foi conquistada com sangue e ela tem que ser preservada, nem que seja com sangue”, declarou, sobre um trio elétrico, citando, em seguida, trecho do Hino da Independência: “Ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil”.

Opositores - Já um grupo de centenas de opositores de Bolsonaro reuniu-se na Praia Grande, e partiu em carreata rumo à Vila Embratel, onde encontrou-se com um segundo grupo, para depois sair em caminhada.

O movimento foi coordenado por centrais sindicais, pastorais e lideranças do movimento estudantil.

Juntos, eles manifestaram-se contra a gestão federal, com pautas como mais emprego, vacinação da população contra a Covid-19 e impeachment de Bolsonaro.

Durante o ato, os manifestantes chegaram a pintar uma parte do asfalto da Avenida dos Portugueses, perto da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com a frase 'Fora Bolsonaro’ - atitude semelhante já havia sido adotada há algumas semanas, quando um grupo pintou a mesma frase na Ponte José Sarney, no São Francisco.

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