Presídios

Superlotação cai 62% no Maranhão, aponta levantamento do G1

Dados são referentes ao ano de 2021, último levantamento havia sido realizado em fevereiro de 2020; número de presidiários provisórios aumentou em meio à pandeia de Covid-19

Kethlen Mata/ O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
O Complexo Penitenciário de Pedrinhas é um dos presídios maranhenses com superlotação
O Complexo Penitenciário de Pedrinhas é um dos presídios maranhenses com superlotação (presídio )

São Luís – A superlotação de presídios no Maranhão diminuiu 62% em relação ao valor constatado em 2020 de acordo com o levantamento sobre o sistema prisional feito pelo G1 – dentro do Monitor da Violência. Por outro lado, o número de provisórios (sem julgamento), aumentou 11,5% no Estado. Os dados foram colhidos em fevereiro de 2021 e atualizados no último dia 10 de fevereiro.

No ano passado, o Maranhão contava com uma população presidiária de 11.867 pessoas e um número de 9.523 vagas, ou seja, uma superlotação de 2.844 presos a mais que o adequado (31,5%).

Já em 2021, são 10.601 presidiários, para 9.523 vagas no sistema prisional, a taxa de superlotação diminuiu para 11,3%, sendo 1.078 pessoas além do planejado.

Juntando todos os dados e comparando a redução de 2020 com 2021, são 1.766 presidiários a menos (62%) que o ano anterior.

Provisórios

Aqueles presidiários que ainda não foram julgados, os provisórios, tiveram um aumento de 11,5% em meio à pandemia de Covid-19. O Maranhão é o terceiro estado brasileiro com maior percentual de provisórios. O número está em 46,3%, são 4.906 pessoas sem julgamento no Estado.

No ano passado esse número era de 4.400 (37,1% de provisórios), de um ano para outro foram 505 provisórios a mais.

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