CPI da Pandemia

Dino questiona quem responderá por atraso na compra de vacinas

Governador comentou sobre depoimento do ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, à CPI da Pandemia; ele revelou que autoridades brasileiras receberam correspondência da farmacêutica Pfizer para venda de vacina

Gilberto Léda/ Da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Dino: "Negligência e imperícia matam. Quem responderá por isso?"
Dino: "Negligência e imperícia matam. Quem responderá por isso?" (Flávio Dino)

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou as redes sociais para comentar a revelação, feita na quarta-feira, 12, pelo ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, de que o governo federal atrasou a compra de vacinas da Pfizer.

O ex-auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entregou à CPI da Pandemia, onde prestou depoimento como testemunha, uma carta da farmacêutica enviada ao governo brasileiro ainda em setembro do ano passado.

Segundo Wajngarten, a Pfizer enviou uma carta a seis autoridades brasileiras no dia 12 setembro do ano passado. Além de Jair Bolsonaro, receberam a correspondência o vice-presidente, Hamilton Mourão, os ministros Paulo Guedes (Economia), Eduardo Pazuello (Saúde), Walter Braga Netto (Casa Civil) e o embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster. O ex-secretário disse só ter tomado conhecimento do comunicado no dia 9 de novembro, quando entrou em contato com a farmacêutica.

Para Dino, a gestão federal tem responsabilidade pelas mortes ocorridas no Brasil em virtude desse tipo de atraso na aquisição de imunizantes.

”Atrasar irresponsavelmente a compra da vacina Pfizer custou a vida de dezenas de milhares de pessoas. Negligência e imperícia matam. Quem responderá por isso?”, questionou.

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