Editorial

Imunização contra a covid

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16

Profissionais da saúde, idosos, indígenas, aos poucos a população do Brasil vem recebendo a vacina contra a Covid-19, que tem matado e deixado sequelas em milhares de pessoas mundo a fora. O medo persiste, mas, a possibilidade de imunização acalma um pouco os corações.

Porém, ainda há aqueles que não acreditam no mal que a doença pode causar, que teimam em tratá-la como uma gripe qualquer e dizem que todo o resto é alarde desnecessário e politiqueiro. A estes, resta apenas lamentar a ignorância e esperar que não precisem sofrer com as consequências da enfermidade para entender a verdade.

O Ministério da Saúde acredita que, até maio, pessoas como comorbidades, como doenças cardíacas e pulmonares, hipertensão arterial, diabetes, asma, doenças renais crônicas, doenças autoimunes, imunossuprimidas ou transplantadas entre outras pré-existentes, comecem a receber as doses da vacina.

Para tanto, devem estar pré-cadastradas no Sistema de Informação do Programa de Imunizações (SIPNI) ou em alguma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS). É importante que comprove ou demonstre pertencer a um dos grupos de risco, com exames, receitas relatório médico ou prescrição médica, atestado ou recomendação médica ou apresentar as três últimas prescrições/receitas médicas da medicação de uso contínuo necessária para o tratamento da comorbidade.

A orientação do Ministério da Saúde é que pessoas com comorbidades sejam convocadas para vacinação de acordo com a sua idade, dos mais velhos para os mais jovens. Assim, serão vacinadas pessoas de 55 a 59 anos, depois de 50 a 54 anos, e assim por diante.

No Brasil, 86 milhões de pessoas convivem com algum tipo de comorbidade - segundo o levantamento que toma como base a Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, responsável pelo dados mais atualizados sobre a saúde brasileira -, formando um dos maiores grupos prioritários da ordem estabelecida pelo Plano de Vacinação do Ministério da Saúde.

O Brasil superou 27 milhões de vacinados contra covid. Até a quarta-feira, 21, de acordo com dados do Consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, 27.523.231 pessoas tinham recebido a primeira dose de imunizante contra a doença, o correspondente a 13% da população do país. Ao todo, 10.947.310 vacinados receberam a segunda, o que representa 5,17% da população brasileira. Já foram aplicadas, no país, 38.470.541 doses de vacina contra a covid. É pouco.

Muito pouco, já que a vacina é a maior garantia para se vencer essa luta contra o novo coronavírus.
No Maranhão, 723.795 pessoas receberam a primeira dose, o que equivale a 10,17% da população do estado e 250.154 receberam a segunda dose, 3,52% da população do estado. No Maranhão já foram utilizadas 64,97% das doses de vacina recebidas do Ministério da Saúde e distribuídas pelo Estado aos municípios.

O que todos esperam é que as doses de vacina se multipliquem e alcancem a população-alvo como um todo, pois só assim teremos o que chamam de imunização de rebanho e, com certeza, um pouco mais de tranquilidade.

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