Covid-19

Dino pode anunciar novas medidas contra a Covid-19

Governador do Maranhão vai atualizar a situação da pandemia no estado e deverá anunciar os próximos passos de combate à pandemia do novo coronavírus após ter se reunido com gestores de Saúde

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Flávio Dino se reuniu com gestores
Flávio Dino se reuniu com gestores (flávio dino coletiva)

O governador Flávio Dino (PCdoB) deve anunciar nesta sexta-feira novas medidas de combate ao novo coronavírus no Maranhão.
O anúncio deve ocorrer em mais um pronunciamento do chefe do Executivo estadual, mas, desta vez, será precedido de uma reunião com todos os gestores regionais de saúde do estado. O encontro, virtual, ocorreu na tarde de ontem, segundo informou o próprio comunista nas redes.
Atualmente, seguem em vigor restrições a bares, restaurantes, comércio, escolas e serviço público - apesar de algumas flexibilizações na última semana. Uma nova postura, no entanto, pode estar relacionada à frustração dos governadores em conseguir da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização emergencial para importação e uso da vacina russa Sputnik V pelos estados.
Reunidos em consórcio, os gestores do Nordeste - e mais alguns governadores de outras regiões - acreditavam que conseguiriam já nesta semana aval da Anvisa pra uso do imunizante russo. A agência, contudo, revelou que precisa, antes, visitar fábrica da vacina na Rússia antes de autorizar seu uso emergencial no Brasil.
A informação gerou reação do governador maranhense. “4.195 mortes. Enquanto isso, a Anvisa nos chamou para uma reunião sobre vacinas, que já dura 3 horas, para dizer que precisam ir à Rússia para avaliar pedido de autorização de importação de vacinas feito pelos Estados. Chega a ser inacreditável", afirmou, na terça-feira, 6.

Requisição
Já na quarta-feira, 7, nova manifestação do maranhense a respeito de vacinas, mas, desta vez, sugerindo a requisição administrativa de doses que porventura sejam importadas por empresas e outras entidades de direito privado, como sindicatos.
"Empresas compram e os estados requisitam. Bem simples", frisou Dino, em entrevista à CNN Brasil. Segundo ele, esse tipo de requisição é prevista pela Constituição e pela Lei 13.979, sancionada, em fevereiro de 2020, pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A declaração veio depois da aprovação, pela Câmara dos Deputados, da proposta que permite a empresas comprar vacinas contra a Covid-19 para a imunização gratuita de seus empregados, desde que metade do que for comprado seja doada ao Sistema Único de Saúde, para inclusão no Plano Nacional de Imunização (PNI).
Pela requisição administrativa, o Estado tem o poder de apropriar-se de bem privado - ainda que temporariamente -, mas paga por ele após o uso.

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