Pandemia

Saúde aguarda informações russa e indiana para avançar em negociações

Fabricantes de imunizantes devem fazer ajustes e apresentar definições para agilizar negociações

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
(vacina / vacinação / covid-19)

Brasília - A expectativa do Ministério da Saúde em oficializar compromissos com as farmacêuticas russa e indiana não se concretizou em função de atrasos nos repasses de informações por parte das empresas. Ainda há esclarecimentos pontuais, porém importantes, a serem feitos.

A Precisa Medicamentos - representante brasileira do laboratório indiano Bharat Biotech, criador da Covaxin - informou apenas na noite de quinta-feira, 11, quem será a pessoa que assinará um possível contrato de venda para o Ministério.

Já a União Química – que participa dos entendimentos para trazer da Rússia a Sputnik V, do Fundo Soberano Russo/Instituto Gamaleya– encaminhou tabelas que podiam levar a interpretações equivocadas quanto à quantidade e aos prazos de entregas de suas substâncias.

Uma vez solucionadas essas questões, poderão ser assinados os acordos que permitirão ao Brasil receber 20 milhões de doses da Covaxin - distribuídas em entregas ao longo de cerca de três meses - e 10 milhões de doses da Sputnik V, que chegariam em remessas divididas no prazo de três meses.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, reforçou aos fabricantes que obtenham junto à Anvisa, o quanto antes, a aprovação para uso emergencial e temporário - pois só assim se poderá realizar o pagamento de seus produtos.

A pasta lamenta que esses deslizes tenham atrasado o processo de ajustes de cláusulas contratuais, mas espera que as questões sejam resolvidas entre quinta e sexta-feira da próxima semana.

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