EUA

Governo da Georgia rejeita pedido de Trump para reverter resultado da eleição

Trump pediu durante conversa telefônica com Kemp, no sábado, que fosse chamada uma sessão especial da legislatura estadual

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Presidente americano, Donald Trump
Presidente americano, Donald Trump (Donald Trump)

WASHINGTON - O governador da Georgia, Brian Kemp, não irá convocar uma sessão especial da Assembleia estadual, rejeitando pedido do presidente Donald Trump, afirmou neste domingo, 6, o vice-governador Geoff Duncan.

Trump pediu durante conversa telefônica com Kemp, no sábado, que fosse chamada uma sessão especial da legislatura estadual e pressionasse os legisladores a nomear eleitores pró-Trump que virariam o Colégio Eleitoral a seu favor. Trump repetiu o pedido durante um comício na noite de ontem na Georgia, ao qual Kemp não compareceu. De acordo com uma pessoa familiarizada com a conversa, Kemp recusou o pedido do presidente durante o telefonema.

A contagem inicial e a posterior recontagem na Georgia apontam o democrata Joe Biden como vencedor no estado, com uma vantagem de cerca de 12 mil votos. A expectativa é de que o secretário de Estado da Georgia certifique na segunda-feira que uma segunda recontagem confirmou a vitória de Biden. Não há evidências de fraude eleitoral generalizada na Georgia ou em outros estados.

"O governador não irá nos convocar para uma sessão especial", disse Duncan, um Republicano, em entrevista à rede de notícias CNN. "Certamente não vamos 'mover as traves do gol' neste momento da eleição. Vamos continuar a seguir a letra da lei."

Uma segunda autoridade republicana eleita, o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, disse na ABC: "Não acredito que haja vontade na Assembleia Geral para uma sessão especial".

Na entrevista no domingo, Duncan disse que votou no presidente, mas que Trump não venceu o estado da Geórgia, e Duncan espera que Biden seja empossado em janeiro. "Estou orgulhoso por podermos olhar depois de três recontagens e observar e ver que esta eleição foi justa", disse Duncan.

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