Eleições 2020

Após batalha jurídica, Dr. Julinho elege-se em São José de Ribamar

Candidato do PL voltou a se eleger prefeito da cidade balneária após 27 anos da sua primeira vitória nas urnas; ele obteve 36,23% enquanto o ainda prefeito do município Eudes Barros teve 27,3% dos votos válidos

Gilberto Léda/Da Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Candidato do PL, Dr. Julinho, foi eleito prefeito com mais de 27,5 mil votos ficando com 36,23% dos votos válidos em São José de Ribamar
Candidato do PL, Dr. Julinho, foi eleito prefeito com mais de 27,5 mil votos ficando com 36,23% dos votos válidos em São José de Ribamar (Dr. Julinho)

O prefeito eleito de São José de Ribamar, Dr. Julinho (PL), chega ao comando do município após uma verdadeira batalha jurídica. Considerado inelegível até perto do início da campanha eleitoral, ele ainda chegou a ter a candidatura impugnada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).
O deferimento saiu apenas há semanas do dia da votação - e ainda com recurso contrário do MPE ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Enquanto discutia se seus votos seriam validados, ou não, Julinho precisava tocar a campanha e, mesmo assim, garantiu a vitória com larga margem de vantagem.
Abertas as urnas, o novo prefeito da cidade balneário foi eleito com 27.504 votos, ou 36,23%. O segundo colocado foi o atual prefeito, Eudes Sampaio (PTB), que obteve 27,3% dos votos, praticamente 7 mil votos atrás.
Na sequência, ficaram Beto das Vilas (Republicanos), com 15,21%; Jota Pinto (PDT), com 12,2%; e Edson Júnior (MDB), com 8,5%. O candidato do PSOL, Magão, ainda chegou a registrar 0,56% dos votos, mas sua candidatura estava indeferida no dia do pleito.
Certidão - Uma certidão emitida na noite de sexta-feira (13) pela chefe de Cartório da 47ª Zona Eleitoral de São José de Ribamar, Terezinha Madeira Barbosa, foi a última cartada de Dr. Julinho na luta contra o discurso de que seus votos seriam anulados no dia da eleição.
Sob forte ataque de adversários - que espalhavam a versão sobre a inelegibilidade do candidato até dias antes do pleito -, ele lançou mão do documento oficial para confirmar que poderia ser candidato e que seus votos seriam considerados válidos.
De acordo com a certidão, candidato do PL estava com sua candidatura deferida, o que lhe garantia o direito de disputar a eleição, com os votos dados a ele efetivamente contabilizados e considerados válidos.

Mais

Votação


Dr. Julnho 36,23%
Eudes Sampaio 27,3%
Beto das Vilas 15,21%
Jota Pinto 12,2%
Edson Júnior 8,5%
Magão 0,56%

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.