Eleições 2020

Em discurso, Wellington garante que sua pré-candidatura "segue firme"

Deputado reagiu às declarações do senador e presidente estadual do PSDB, Roberto Rocha, que falou em união do campo político oposto ao Palácio dos Leões em entrevista no Bom Dia Mirante

Gilberto Léda/ Da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Wellington do Curso, na AL, disse que mantém sua pré-candidatura
Wellington do Curso, na AL, disse que mantém sua pré-candidatura (Wellington)

São Luís - O deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) foi à tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, ontem, para reafirmar sua pré-candidatura à Prefeitura de São Luís.

Em discurso, ele afirmou que sua possível candidatura faz parte de um projeto nacional do PSDB, com foco em todas as capitais, e uma proposta de fortalecimento do partido na capital maranhense.

“A nossa pré-campanha, a nossa pré-candidatura a prefeito de São Luís, permanece firme nas ruas, permanece firme no partido. É um projeto nacional, é um projeto em todas as capitais, é um projeto de fortalecimento do PSDB em São Luís, e é um projeto que nasce do coração do povo, nasce do coração das comunidades, nasce do coração da população de São Luís”.

Wellington manifestou-se publicamente depois de o presidente do seu partido, o senador Roberto Rocha, dizer que defende o apoio à pré-candidatura de Eduardo Braide, do Podemos, logo no 1º turno da eleição na capital, como forma de evitar o 2º pretendido pelos candidatos ligados ao governo Flávio Dino (PCdoB).

A entrevista de Rocha foi concedida ao jornalista Clóvis Cabalau, diretor de O Estado e apresentador do quadro “Bastidores”, do Bom Dia Mirante, na TV Mirante.

Redes sociais

Ainda na noite de segunda-feira (17), Wellington do Curso usou o Instagram para fazer uma espécie de reflexão sobre o seu projeto de candidatura, numa postagem sobre encontro com pré-candidatos a vereador do partido.

“Estou aqui para firmar com vocês o compromisso de seguir na luta por uma São Luís melhor. Não temos grandes apoios financeiros, não contamos com padrinhos políticos, mas podem ter certeza que nós temos a parceria que mais importa, que é a da sociedade, é o apoio da população”, disse.

Na entrevista ao "Bastidores", Roberto Rocha foi claro ao afirmar que defende o diálogo com Braide por uma aliança logo no 1º turno. Nesse caso, Wellington deveria, então, abdicar da sua pré-candidatura. “Sustento o diálogo em relação a uma perspectiva de nos unirmos desde o primeiro turno, para oferecer à população de São Luís um plebiscito: quem está satisfeito com o que está aí, vota nos candidatos do governo, tem várias alternativas; quem não está satisfeito e deseja uma renovação, tem também uma alternativa”, afirmou.

Estratégia

Para ele, a estratégia mais viável no atual cenário político da capital seria garantir uma “eleição plebiscitária” já no primeiro turno, quando as diversas candidaturas ligadas ao governo Flávio Dino (PCdoB) ainda não estão efetivamente unidas.

“Antes de enxergar o partido, eu enxergo o campo político. É como num campo de futebol, há dois times. Dá até para fazer uma seleção. Junta jogadores dos times A, B, C e D, pronto. Mas não dá para um, ir para o outro time na hora do jogo. […] Acredito que é fundamental, e eu disse isso meses atrás e gerou um rebuliço por parte do Governo, porque eles estão interessados em dividir o máximo [as pré-candidaturas] com o objetivo de levar a eleição para o segundo turno, tendo em vista o favoritismo do deputado Eduardo Braide. Se tiver uma eleição plebiscitária, é muito provável ele ganhar no primeiro turno, até porque essa não será uma eleição igual às outras”, disse.

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