Confiança

Confiança do comerciante volta a crescer após reabertura em SL

Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA) aponta para o início da retomada da confiança dos empresários do comércio, em julho, após quatro meses de queda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
O presidente da Fecomércio, José Arteiro da Silva, disse que o otimismo se  concretizará de forma lenta
O presidente da Fecomércio, José Arteiro da Silva, disse que o otimismo se concretizará de forma lenta (José Arteiro)

São Luís - O nível de confiança do empresário do comércio de São Luís voltou a reagir, após quatro meses consecutivos de desaceleração (março a junho), apresentando em julho variação de +5,4%. Esse foi o primeiro resultado positivo do índice desde o início da pandemia no Maranhão em março, de acordo com o levantamento realizado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA).

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de São Luís revelou um tímido crescimento na passagem mensal: em junho o indicador registrava 72,5 pontos e em julho subiu para 76,4 pontos, em uma escala que vai de 0 a 200 pontos. Apesar de ainda permanecer dentro da zona de pessimismo (0 a 100 pontos), o resultado aponta para o início da recuperação da confiança dos empreendedores, que deverá se consolidar no médio prazo.

“Em fevereiro, o indicador apontava 134 pontos, ou seja, o empresário de São Luís mantinha um nível elevado de otimismo. Com a chegada da pandemia em março, esse otimismo foi recuando e entrou na zona de pessimismo em maio. Agora temos um longo caminho a fazer de volta, para alcançar um nível satisfatório de otimismo, o que deverá se concretizar de forma lenta e gradual, ao longo dos próximos meses”, avalia o presidente da Fecomércio, José Arteiro da Silva.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice de confiança permanece com desaceleração de -36,1% em relação a julho de 2019. Na avaliação anual, os principais componentes que puxam o indicador para baixo, acentuando o pessimismo empresarial, são a avaliação das condições atuais da economia (-74,6%), condições das empresas comerciais (-61,3%) e a perspectiva para contratação de funcionários (-40,3%).

Futuro

No levantamento deste mês de julho, apenas três dos nove componentes que formam o indicador se situaram dentro da zona de otimismo (acima dos 100 pontos), todos eles voltados para a avaliação do empresário quanto ao cenário de médio prazo. As expectativas futuras relacionadas à recuperação das empresas (133,3 pontos), do comércio (126,5 pontos) e da economia brasileira (118,5 pontos) destacaram-se e foram responsáveis pela elevação do indicador do mês. A variação desses componentes na passagem do mês de junho para julho foi, em média, de +16,8%.

A pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) tem como objetivo produzir um indicador com capacidade de medir a percepção que os empresários do comércio têm sobre o nível atual e futuro de propensão a investir em curto e médio prazo. Ou seja, o levantamento é um indicador antecedente de vendas a partir do ponto de vista dos empresários.

Percepção dos empresários

A pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) tem como objetivo produzir um indicador com capacidade de medir a percepção que os empresários do comércio têm sobre o nível atual e futuro de propensão a investir em curto e médio prazo. Ou seja, o levantamento é um indicador antecedente de vendas a partir do ponto de vista dos empresários.



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