Feminicídio

PM acusado de dois assassinatos passa por audiência em São Luís

O militar está preso suspeito de ter matado duas pessoas e um das vítimas é a ex-companheira

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Audiência de instrução ocorreu na sede do fórum do Calhau
Audiência de instrução ocorreu na sede do fórum do Calhau (Solenidade acontecerá hoje Fórum Desembargador Sarney Costa, no bairro do Calhau)

SÃO LUÍS - O soldado da Polícia Militar, Carlos Eduardo Nunes Pereira, de 31 anos, participou ontem da primeira audiência de instrução ocorrida na sede do fórum do Calhau. De acordo com a polícia, o militar é suspeito de assassinar a tiros a ex-companheira, Bruna Lícia Fonseca Pereira, de 23 anos; e o suposto amante dela, José William dos Santos Silva, de 24 anos. O crime ocorreu no dia 25 de janeiro deste ano, no apartamento de Bruna, no Vicente Fialho.

A audiência foi presidida pelo juiz da 4ª Vara do Tribunal do Júri, José Ribamar Heluy Júnior, enquanto a acusação foi feita pelo promotor de Justiça Samaroni Maia, assistido pelos advogados Paulo Henrique dos Santos e Olívia Castro, que também atuaram na acusação contra o policial.

A defesa do acusado foi feita pelos advogados Adriano Araújo, Clauber Costa e Aldair Nunes.
Na audiência foram ouvidas cinco testemunhas arroladas pelo Ministério Público do Maranhão, enquanto as testemunhas de defesa e o acusado serão ouvidos pelo magistrado na próxima audiência, que está prevista para ocorrer no dia 20 de agosto deste ano.

Operação Display

A Polícia Civil realizou ontem a Operação Display, na cidade de Miranda do Norte, com o objetivo de cumprir mandado de busca e apreensão na residência de suspeitas de armazenarem e divulgarem mídias pornográficas de menores de idade por meio de redes sociais.

Um total de quatro pessoas foram presas em flagrante delito e apresentadas na Delegacia Regional de Itapecuru-Mirim. A polícia informou que outros envolvidos nesse crime já foram identificadas e devem ser presas ainda nesta semana em cumprimento de ordem judicial. A somatória das penas desse tipo de crime totaliza quase nove anos de prisão, não sendo cabível fiança criminal.

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