Quem mudou?

Flávio Dino se une a defensores do impeachment de Dilma contra Bolsonaro

Movimento também deve reunir defensores da prisão do ex-presidente Lula

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que ajudo a articular o "golpe" contra Dilma, fará parte do evento
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que ajudo a articular o "golpe" contra Dilma, fará parte do evento (Dino e FHC)

A plenária virtual do movimento “Direitos já!” irá colocar o governador maranhense Flávio Dino ao lado de nomes que, pelo menos até pouco tempo, figuravam como ferrenhos adversários políticos.

O evento terá a participação de setores que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016 (chamado por Flávio Dino de golpe). Também participarão personalidades que apoiaram a prisão do ex-presidente Lula e alguns que, até pouco tempo, apoiaram a eleição de Bolsonaro direta ou indiretamente.

Entre eles estarão o jornalista Reinaldo Azevedo (crítico ferrenho da esquerda e do petismo), p ex-presidente Michel Temer (acusado por Dino de comandar o golpe contra Dilma), o apresentador Luciano Huck da rede Globo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (membro do PSDB que costumava ser atacado por Dino quando deputado federal) o general e ex-integrante do governo Bolsonaro Santos Cruz e o ex-presidente José Sarney (apontado pelo governador em diversas ocasiões como “oligarca”).

Vale ressaltar que o ex-presidente Lula negou o convite para participar do ato. O ex-presidente alegou que participar do evento ira "ferir sua dignidade" e que os não iria marchar ao lado dos que apoiaram o que, segundo ele, foi um golpe em 2016.

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