Imunização

Mais de 1 milhão já foram vacinados contra a gripe no Maranhão

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), já foi alcançada uma cobertura parcial de 66% do público-alvo no estado; em São Luís, vacinação está sendo realizada em unidades de saúde e escolas

Nelson Melo / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Procura pela vacina contra a gripe H1N1 tem sido grande e campanha tem continuidade no estado
Procura pela vacina contra a gripe H1N1 tem sido grande e campanha tem continuidade no estado (vacinação contra gripe)

São Luís - Sob a coordenação do Ministério da Saúde (MS), continua sendo realizada a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que tem como lema “Gripe. Tem que vacinar”. Nesta terceira etapa, que começou, em todas as unidades federativas do Brasil, no dia 11 de maio, estão sendo imunizados gestantes, crianças de 6 meses a 5 anos, professores e outros públicos. De acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES), até o momento, 1.163.000 milhão de doses contra a Influenza, incluindo H1N1, já foram aplicadas no Maranhão.

Ainda segundo informado pela SES, desde o início da Campanha de Vacinação, foi alcançada uma cobertura parcial de 66% do público-alvo. A Secretaria de Estado da Saúde frisou que a população total que deve ser imunizada, com relação aos grupos prioritários, é de aproximadamente 1.753.000 milhão. No total, o Maranhão recebeu mais de 2 milhões de doses da vacina contra a Influenza, que estão sendo distribuídas para as Unidades Regionais de Saúde e região metropolitana.

“Por fim, faz-se necessário relembrar que a Secretaria Municipal de Saúde de cada município e a rede de serviços de Atenção Primária à Saúde/Estratégia Saúde da Família devem estabelecer parcerias locais com instituições públicas e privadas, a fim de descentralizar o máximo possível a vacinação para além das Unidades Básicas de Saúde (UBS)”, salientou a SES.

Vacinação na capital
Em São Luís, a vacinação está sendo realizada em vários locais, entre unidades de saúde e algumas escolas, como a UEB Rosália Freire, na Vila Isabel; C.E. Nascimento de Moraes, no Vinhais; Escola Militar Tiradentes, na Vila Palmeira, e UEB Felipe Conduru, no São Cristóvão. A imunização segue um cronograma, para evitar aglomerações. De manhã, das 8h às 12h, estão sendo vacinadas as crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes e puérperas. À tarde, das 13h às 17h, o público-alvo são as pessoas com doenças crônicas, adultos de 55 a 59 anos e professores das escolas públicas e privadas.

No entanto, existe um calendário por ordem alfabética, igualmente para impedir o contágio pelo novo coronavírus. Sendo assim, no dia 18 e 19 de maio, foram vacinadas as pessoas cujos nomes começam com as iniciais A, B e C. Na quarta-feira, 20, e na quinta-feira, 21, as iniciais são D, E e F. Hoje, 22, e no dia, 25, as iniciais são G, H e I. Nos dias 26 e 27, as iniciais são J, K e L. Nos dias 28 e 29, as iniciais são M, N e O. Nos dias 1º e 2 de junho, as iniciais são P, Q e R. Nos dias 3 e 4, as iniciais são S, T, U e V. E, no dia 5, as iniciais são X, W, Y e Z.

Somente no Centro de Saúde do Bairro de Fátima, já foram vacinadas, desde segunda-feira, 18, quase 400 pessoas. De acordo com esclarecimentos de George Campos, diretor administrativo daquela unidade, a unidade está obedecendo a todas as orientações que foram passadas pela Prefeitura de São Luís. Uma dessas medidas é a ordem alfabética e o padrão dos turnos matutino e vespertino. Segundo explicou, a presença de pessoas lá está sendo muito grande.

“Nós estamos aproveitando para atualizar as carteiras de vacina. A imunização começa aqui às 7h30 e vai até 11h40, pela manhã. À tarde, vai até 17h. A campanha está sendo muito boa. A procura está sendo grande. Até o momento, está ocorrendo tudo dentro da normalidade, sem problemas”, pontuou George Campos.

Documentos solicitados
Para receber a dose contra a gripe, a pessoa deve comparecer aos locais levando alguns documentos, como caderneta de vacina, para as crianças; cartão da gestante ou cartão de vacina, para as grávidas; documento que comprove o puerpério (certidão de nascimento do filho, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o parto), para as puérperas. Bem como a Carteira de Identidade, para os adultos de 55 a 59 anos; e crachá funcional, carteira do sindicato ou declaração, para os professores.

Para os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, está sendo solicitada a receita de medicação de uso contínuo. Ou, ainda, um relatório médico.

SAIBA MAIS

LOCAIS DE VACINAÇÃO

Em São Luís, os locais de vacinação são os seguintes:
Centro de Saúde Paulo Ramos, no Centro; Centro de Saúde Bezerra de Meneses, no São Francisco; Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), no Lira; Hospital Materno Infantil, no Centro; Centro de Saúde Clodomir Pinheiro Costa, no Anjo da Guarda; Centro de Saúde Valdecy Eleoteria Martins, na Vila Embratel; Centro de Saúde Yves Parga, na Vila Maranhão; Centro de Saúde Vila Nova, na Vila Nova; Hospital Aquiles Lisboa, no Bonfim; e Centro de Saúde da Vila Embratel.

Além do Centro de Saúde do Gapara; Centro de Saúde do Bairro de Fátima; Unidade Mista do Coroadinho; Centro de Saúde Doutor Antônio Guanaré, na Vila Conceição (Coroadinho); Unidade Mista do Bequimão; Centro de Saúde Amar, na Vila Vicente Fialho; Centro de Saúde da Radional; Centro de Saúde da Vila Lobão; Centro de Saúde do João de Deus; Unidade Mista do São Bernardo; Centro de Saúde da Santa Bárbara; Posto de Saúde do Coquilho; Centro de Saúde Doutora Nazaré Neiva, no São Raimundo; USF Ayrecila Novochadlo Olímpica II, na Cidade Olímpica; e USF Jailson Alves Viana Olímpica III.

Os outros locais são USF Santa Clara; USF Santa Efigênia; USF Pirapora, no Tirirical; Centro de Saúde da Vila Janaína; UBS Doutor Expedito Alves de Melo, na Alexandra Tavares; Centro de Saúde Cohab-Anil; Centro de Saúde Salomão Fiquene, no Cohatrac I; Centro de Saúde Djalma Marques, no Turu; CTA Anil, no Cruzeiro do Anil; Centro de Saúde da Itapera; Centro de Saúde do Quebra-Pote; Centro de Saúde Pedrinhas I; Centro de Saúde Pedrinhas II; Centro de Saúde do Tibiri; Centro de Saúde do Maracanã; Centro de Saúde do Coqueiro; USF Maria de Lourdes Rodrigues, no Rio Grande; e Centro de Saúde da Vila Itamar.

SOBRE H1N1

A H1N1 consiste em uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. Ela se tornou conhecida quando afetou grande parte da população mundial entre 2009 e 2010. Os sintomas da Influenza A são bem parecidos com os da gripe comum, e a transmissão também ocorre da mesma forma. O problema é que ela pode levar a complicações de saúde muito graves, podendo ser fatal. O vírus vive por duas a oito horas em superfícies. Lavar as mãos com frequência ajuda a reduzir as chances de contaminação.

Segundo a Organização Mundial da Saúde e o Center for Deseases Control (CDC), o centro de controle de doenças nos Estados Unidos, não há risco de esse vírus ser transmitido através da ingestão de carne de porco, porque ele será eliminado durante o cozimento em temperatura elevada (71º Celsius). Acredita-se que a H1N1 possa ser transmitida da mesma maneira pela qual se transmite a gripe comum. Os vírus da influenza se disseminam de pessoa para pessoa, especialmente por meio de tosse ou espirros das pessoas infectadas. Algumas vezes, as pessoas podem se infectar tocando objetos que estão contaminados com os vírus da influenza e depois tocando sua boca ou o nariz.

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