A estudante de pedagogia Taiane Mayara Rodrigues deu à luz em casa, no último domingo, quando estava na 38ª semana de gravidez. Ela teve o pré-natal foi cancelado em uma maternidade pública de São Luís por causa da pandemia de Covid-19 e desde então ficou desassistida. Desde que foi despachada pelo hospital, ela viveu uma dupla aflição: a de não saber onde o bebê nasceria e pelo fato de sua gestação ser de risco.
“Como meu pré-natal foi cancelado e eu estava com 38 semanas, tinha esperança de me consultar na segunda-feira”, disse Tatiane, porém, uma surpresa aconteceu.
Na madrugada do último domingo, por volta das 5h, Taiane começou a sentir leves contrações. “Eu fui tomar um banho e depois comecei a sentir contrações mais fortes e avisei ao meu marido”, comentou. Às 7h, as dores ficaram mais fortes e Taiane pediu ao seu marido, Leandro Silva Ferreira, que a levasse para o andar de baixo.
Desceram para a sala Taiane, Leandro e o primeiro filho do casal, de 1 ano e onze meses. “Foi só o tempo de me acomodar no sofá da sala e a minha bolsa estourou”, descreveu a universitária. Leandro ligou para o Corpo de Bombeiros, mas, antes que o socorro chegasse, o pai começou a realizar o parto. Em minutos, o bebê, uma menina, batizada de Ana Cecília, estava nos braços de seu genitor.
“O mais assustador foi que minha filha não chorou no momento em que nasceu, mas meu marido deu uns tapinhas e logo ela começou a chorar. Acredito que meu filho tenha ficado um pouco mais assustado, pois estava assistindo tudo do outro sofá”, recordou.
Os bombeiros chegaram à residência minutos depois do parto e cortaram o cordão umbilical. Taiane já estava com sua filha no colo. Mãe e filha foram transferidas para a maternidade onde ela havia feito pré-natal, onde passaram 48 horas e receberam alta.
Não foi a primeira vez
Taiane contou que o parto do seu primeiro filho também foi feito por Leandro em um lugar muito mais inusitado, dentro do hospital. “Eu entrei em trabalho de parto com 37 semanas. Fomos para o hospital e o médico me examinou e disse que o bebê ainda não ia nascer. Menos de um minuto após o médico ter saído, meu filho começou a nascer e meu marido fez o parto. Ele estava super nervoso e os médicos cortaram o cordão umbilical”, relembrou.
Apesar da gravidez ter sido de risco, Ana Cecília nasceu saudável e já está pronta para uma nova aventura.
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