Doença

Covid-19: 50 mil mortos e 1 milhão de casos nos próximos dias, diz OMS

Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou profunda preocupação com "rápida escalada e disseminação global" do novo coronavírus, que já atingiu 205 países e territórios

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Mapa disponibilizado pela Microsoft com dados do coronavírus no mundo
Mapa disponibilizado pela Microsoft com dados do coronavírus no mundo (Covid-19)

Genebra - O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, manifestou profunda preocupação nesta quarta-feira, 1º, sobre “a rápida escalada e disseminação global” das infecções pelo novo coronavírus, que já atingiu 205 países e territórios.

“Nas últimas cinco semanas, houve um crescimento quase exponencial no número de novos casos e o número de mortes mais que dobrou na semana passada”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da OMS, em uma entrevista coletiva virtual em Genebra.

“Nos próximos dias, chegaremos a 1 milhão de casos confirmados e 50 mil mortes em todo o mundo”, afirmou Tedros.

Na coletiva, um jornalista brasileiro pediu a posição da OMS após o presidente Jair Bolsonaro, na manhã de terça-feira distorcido declarações de Tedros

Na ocasião, Bolsonaro disse a apoiadores que o diretor-geral da OMS teria se associado a ele e defendido que trabalhadores informais voltem a trabalhar, a despeito das medidas de restrição de movimentação impostas para conter a disseminação do coronavírus.

Mike Ryan, principal especialista em emergências da OMS, foi quem respondeu ao questionamento na coletiva desta tarde, dizendo que a orientação da organização, não só ao Brasil, é que os países adotem as medidas necessárias para fortalecer seus sistemas de saúde.

Cuidados
Além do constante cuidado com os números, outros assuntos abordados na coletiva foram os estudos para saber quais medicamentos são mais eficazes no tratamento da doença e também para comprovar as evidências sobre o uso de máscara.

“Continuamos trabalhando com governos e fabricantes para acelerar a produção e distribuição de equipamentos de proteção individual”, disse Ghebreyesus. Ainda assim, a OMS segue com a recomendação de uso de máscaras para as pessoas doentes e também para quem as cuida, além da sua combinação com outros métodos de proteção.

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