COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
O ENSINO À distância passa a ser a melhor alternativa em tempos de crise. Nesta quarta feira, o empreendedor Maurício Benvenutti, autor do best seller Incansáveis, fará uma live no Instagram da Faculdade ISL Wyden, sobre como se reinventar em tempos de crise, como se proteger e reagir neste momento, e como extrair do caos uma grande oportunidade. Questionamentos que todo profissional, empreendedor ou empresário deve fazer a partir de agora. Maurício, que já esteve em São Luís algumas vezes para palestrar sobre empreendedorismo para os alunos da ISL Wyden, é visto na foto acima entre a Diretora Financeira da Faculdade, Lou Marques, e do Presidente Educacional da Instituição, Rodrigo Marques
O ENSINO À distância passa a ser a melhor alternativa em tempos de crise. Nesta quarta feira, o empreendedor Maurício Benvenutti, autor do best seller Incansáveis, fará uma live no Instagram da Faculdade ISL Wyden, sobre como se reinventar em tempos de crise, como se proteger e reagir neste momento, e como extrair do caos uma grande oportunidade. Questionamentos que todo profissional, empreendedor ou empresário deve fazer a partir de agora. Maurício, que já esteve em São Luís algumas vezes para palestrar sobre empreendedorismo para os alunos da ISL Wyden, é visto na foto acima entre a Diretora Financeira da Faculdade, Lou Marques, e do Presidente Educacional da Instituição, Rodrigo Marques

Zé Cirilo
Ontem, iniciei o dia tocado por uma tristeza profunda.
Em princípio não quis acreditar no gesto do meu amigo-irmão José Cirilo Filho, o Zé Cirilo que, vivendo um momento de alta depressão, tentou dar fim à própria vida.
Somos amigos há mais de meio século, tenho por ele a mais alta estima e torço, com o coração sangrando, que ele vença mais esta
etapa de uma trajetória de vida marcada por inúmeros momentos de alegria.
Bom amigo, bom filho, bom pai, bom irmão, Cirilo faz parte da minha história e juntos escrevemos um capítulo de amizade sem prazo
de validade.
Pela grande figura humana que ele é, Cirilo não merece passar por essa provação.
Que Deus tenha piedade dele!

TVN libera canais
Em apoio à recomendação do Ministério da Saúde para que a população evite sair de casa para conter a disseminação do Covid-19,
a TVN está liberando vários canais de sua grade de programação para todos os clientes da operadora de TV por assinatura; mesmo para aqueles que possuam planos básicos.
A medida é válida, inicialmente, até o próximo mês de abril, e é uma das iniciativas que a TVN está tomando para tentar minimizar os
impactos causados pelo avanço do coronavírus no Brasil, além de aumentar o bem-estar das famílias e ajudar aqueles que tiverem que
ficar estudando ou trabalhando em casa nesse período.
Mais informações detalhadas sobre a abertura de canais estão sendo anunciados pela operadora através do seu site e em suas redes
sociais.

Hora de um basta
A forma autoritária com que tecnocratas de Brasília agem deixa claro: não sabem ou não querem conhecer a diferença entre Estado
Unitário e Federação.
No primeiro, existe apenas descentralização administrativa. Na Federação, vigoram as autonomias política, financeira e orçamentária,
estabelecidas na Constituição de cada Estado.
Após tantas humilhações em gabinetes da Capital Federal, representantes de Estados devem levar junto um professor de Direito
Constitucional e Administrativo.

Na era do bom humor
O confinamento leva a abrir o armário de discos e encontrar a composição “Apanhei um resfriado”, de Almirante, gravada em 1955. Um trecho: “Tomei de tudo, escalda-pé, chá de limão / Até xarope de alcatrão / E nada me faltou / Tive dieta só de caldo de
galinha / O galinheiro da vizinha / Se evaporou”. Cantor e compositor, o carioca Henrique Domingues ficou conhecido por Almirante e
também como “a mais alta patente do Rádio”.

Entre sonho e pesadelo
Diante da crise, porta vozes da oposição cobram a intervenção do governo para estatizar setores. A pergunta imediata: com que dinheiro? Só se for para assumir e não pagar, aplicando calotes. Mesmo assim, cabe lembrar: em 1973, quando ocorreu o
primeiro choque do petróleo, as autoridades insistiram que “o Brasil era uma ilha de paz em um mar de intranquilidade”. Resultou
numa grande crise cambial.

TRIVIAL VARIADO
Tenho pelo menos duas amigas com mais de 70 anos, muito badaladas e frequentadora assíduas desta coluna, que foram vistas ontem
no supermercado exibindo cabelos mais pretos do que asa de graúna. Para disfarçar, elas apelaram para tintura.

O jornalista Benedito Buzar, agora livre dos compromissos administrativos da Academia, está confinado em seu apartamento no Calhau traçando o roteiro de um romance político que promete abalar as estruturas da sociedade local. É esperar e conferir.

É a condição: enquanto não houver redução do número de partidos sem eira nem beira, o Brasil continuará politicamente invertebrado.

Solidário aos esforços coletivos em prol do combate ao Covid-19, o Grupo Potiguar decidiu manter suas lojas de São Luís e Imperatriz fechadas, até um segundo momento. E criou um serviço de atendimento via delivery.
O serviço funciona de segunda-feira a sábado.

Em todo o Brasil, cantores, músicos e DJs estão usando a internet, para apresentações em tempo real. E assim vão formando suas plateias virtuais. Ontem, foi a vez do DJ Paulo Vênnus, que faz um grande sucesso nas noites de São Luís, tocando nos mais diferentes e prestigiados eventos.

Em tempo: Vênnus, um jovem com bastante experiência em música eletrônica e suas vertentes, alegrou a tarde de seus seguidores, com um repertório do mais alto astral.

Na área da segurança pública, o governo do Estado toma precauções para evitar que a criminalidade se aproveite da situação imposta pela epidemia de coronavírus. Nos últimos dias, o número de registro de ocorrências online despencou, em São Luís.

No capítulo: também o número de flagrantes caiu bastante, principalmente devido à redução drástica de pessoas nas ruas da Capital. Mas esse fato inspira cuidados redobrados. Também a cadeia econômica do crime vê seus lucros abalados, gerando pressões e reações imprevisíveis.

Os gestores públicos de algumas cidades do interior estão tendo que lidar com outro problema que pode levar a um surto de contaminação do novo coronavírus: o retorno de maranhenses que moram em São Paulo.

No assunto: desde que o estado se tornou o epicentro do coronavírus no Brasil que não param de chegar maranhenses à sua terra natal.

O bem equipado Gio Gastrobar, pilotado pelo Chef Luciano Rosa, na Ponta do Farol, é mais um restaurante que aderiu ao sistema Delivery para enfrentar a crise. Ele criou um menu especial e mais rápido, cujos pratos podem ser entregues em casa.

DE RELANCE
Pandemia e vacina

O mundo espera ansioso enquanto cientistas trabalham na busca de uma vacina e medicamentos para combater a Covid-19, doença
causada pelo novo coronavírus. Mas, na falta de remédio específico ou imunização, o tratamento de quem está doente, sem complicações, é semelhante ao de uma gripe. Ou seja: inclui o uso de analgésicos e antitérmicos, como paracetamol e dipirona, para tratar os sintomas, assim como hidratação e repouso.

Pandemia e vacina 2
A OMS (Organização Mundial da Saúde) não recomenda automedicação. Na semana passada, a entidade voltou atrás na restrição que havia feito ao uso do anti-inflamatório Ibuprofeno para controlar os sintomas do coronavírus. Entre os medicamentos cujo princípio ativo é o Ibuprofeno, estão o Buscofem, indicado para cólicas menstruais, o Artril, para artrite, e o antitérmico Advil.
Segundo a OMS, 80% dos casos de Covid-19 evoluem sem necessidade de tratamento especial.

Pandemia e vacina 3
Alerta importante: a organização frisa que antibióticos não devem ser usados para prevenir ou tratar infecção por coronavírus. Os antibióticos funcionam apenas contra bactérias. Esse tipo de medicamento, porém, pode ser utilizado em caso de eventuais infecções decorrentes da doença. Algumas fake news que circularam na internet falavam que era possível tratar o coronavírus com vitamina
C, chá de ervas, “shots” de imunidade, ozonoterapia ou mesmo água quente, informações que não procedem. No Irã, pessoas morreram envenenadas após tomarem álcool puro, acreditando ser essa uma forma de evitar o vírus.

Efeitos do confinamento
Surge, com força, o argumento de que o confinamento das pessoas em casa quebrará a economia. É justamente o contrário. Se todo mundo pegar a covid-19 ao mesmo tempo, aí é que quebra. E rápido, daqui a mais ou menos um mês. E não só a economia, porque o tecido social também tem seu limite de estresse antes de se romper.

Efeitos do confinamento 2
Tenho recebido de amigos textos, vídeos e áudios com teses bem articuladas falando sobre preservação de empregos e bicicletas das quais a gente cai se parar de pedalar. Todos bem-intencionados, mas equivocados,
inclusive economicamente. Os prejuízos são inevitáveis. E serão grandes. A escolha não é essa. A escolha é se queremos um colapso ou um processo mais suave e, por isso, mais fácil de administrar. Se não ficarmos em casa, em vez de parar a bicicleta, mergulharemos com ela, em alta velocidade, em um abismo profundo.

Valor do calote
O governo federal tem contas a pagar aos Estados e às Prefeituras, mas foge. Referem-se ao Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações e à Lei Kandir. Desde 2018, o Auxílio não é creditado, totalizando 5 bilhões e 850 milhões de reais. A parte dos municípios vai a 1 bilhão e 462 milhões. A isso se somam mais 3 bilhões da Lei Kandir, sendo 764 milhões das prefeituras. Dados da Confederação Nacional dos Municípios.

Para atingir oportunistas
Projeto de lei, protocolado há duas semanas, precisa ter tramitação urgente na Câmara dos Deputados. Acrescenta como agravante de crime contra o consumidor o fato de ser praticado em casos de epidemia e pandemia. Atualmente, o Código de Defesa do Consumidor cita apenas dois: a prática cometida em época de crise econômica ou em calamidade. A pena não pode se restringir a uma multinha. Deve ser de prisão longa.

Que público?
O sujeito pergunta ao amigo que sonhava ser ator: – E aí, como foi a estreia da sua peça? Ao que ele respondeu: – Prefiro não comentar. Quatro pessoas ficaram vaiando o tempo todo. Nova pergunta: – E o restante do público? Resposta: – Restante? Que restante?

Para escrever na pedra:
“Podemos ter vindo em navios diferentes, mas hoje estamos todos no mesmo barco”. Frase de Martin Luther King, mais atual do que nunca.

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