Editorial

A grande ameaça

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20

O país começa a ser tomado de norte a sul pelo vírus da gripe, o coronavírus, originário da China. A cada dia novos casos de Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, são confirmados no Brasil e no mundo. De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, até o final da tarde desta segunda-feira, havia no país 234 casos confirmados (na sexta-feira eram 98), 2.064 casos suspeitos (1.485 na sexta-feira) e 1.624 casos descartados (1.344 na sexta-feira).

Na quarta-feira da semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de coronavírus como uma pandemia. O termo é utilizado quando uma epidemia - grande surto que afeta uma região - se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. Atualmente, há mais de 115 países com casos declarados da infecção.

Após reunião virtual com secretários de saúde dos estados e municípios, na sexta-feira, o Ministério da Saúde recomendou o cancelamento ou adiamento de eventos com grande participação de pessoas em razão da epidemia do novo coronavírus (Covid-19). A orientação foi apresentada junto com um conjunto de medidas a gestores estaduais e municipais de saúde em reunião virtual.

O ministério orientou que as autoridades locais devem estimular que eventos - sejam eles, governamentais, artísticos, científicos ou comerciais - não ocorram nesse período. Caso não seja possível cancelar o evento, a recomendação é que não haja público.

De acordo com essas orientações os organizadores de eventos que não possam ser cancelados entrem em contato com autoridades de saúde para cumprir os requisitos previstos na legislação para essas situações. “Não há regra única, cada local deve avaliar com as autoridades locais. Não temos o Brasil inteiro na mesma situação. O que não impede que tenhamos que adotar alguma medida geral em algum momento”, destacou o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.

Em locais com transmissão local do vírus (quando uma pessoa é infectada não por ter viajado para fora, mas por contato com alguém com o vírus no próprio país), a recomendação do ministério é que eventos em locais fechados para menos de 100 pessoas também sejam cancelados ou adiados ou, na impossibilidade disso, que ocorram por meio de transmissão virtual.

Por último, o ministério apresentou diversas outras medidas aos gestores estaduais e locais, que vão de mudanças nos fluxos urbanos às rotinas de trabalho, passando pelo calendário escolar e pela forma de lidar com casos suspeitos e confirmados bem como com mortes em decorrência da doença.

Enquanto isso, a Agência Brasil reuniu as principais dúvidas e perguntas sobre a Covid-19, num resumo, destacando:

Coronavírus é uma família de vírus que pode causar danos em animais e em humanos. Em pessoas, pode resultar em infecções respiratórias que vão desde um resfriado até síndromes respiratórias agudas severas. O novo coronavírus (SARS-Cov-2) causa a doença denominada Covid-19, que teve início na China, em dezembro de 2019.

Os sintomas do Covid-19 envolvem febre, cansaço e tosse seca. Parte dos pacientes pode apresentar dores, congestão nasal, coriza, tosse e diarreia. Alguns pacientes podem ser assintomáticos, ou seja, estarem infectados pelo vírus, mas não apresentarem sintomas. O Ministério da Saúde estima que os pacientes mais jovens são os mais passíveis de não apresentar qualquer sinal da doença.

De acordo com a OMS, a estimativa é que o período de incubação seja de 1 a 14 dias. Ou seja, o vírus teria esse tempo para se manifestar. O mais comum é a manifestação por volta de cinco dias. Mas há pessoas que não apresentam sintomas.

O contágio ocorre a partir de pessoas infectadas. A doença pode se espalhar desde que alguém esteja a menos de 2 metros de distância de uma pessoa com a doença. A transmissão pode ocorrer por gotículas de saliva, espirro, tosse ou catarro, que podem ser repassados por toque ou aperto de mão, objetos ou superfícies contaminadas pelo infectado.

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