Ordem judicial

Justiça manteve prisão dos suspeitos da morte do sargento da PM

Os acusados foram presos em flagrante delito, na área do Araçagi, e o crime ocorreu em plena Quarta-Feira de Cinzas, na Região do Miritiua, em São José de Ribamar

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Sargento Washington Ferreira Nogueira que foi morto no Miritiua
Sargento Washington Ferreira Nogueira que foi morto no Miritiua (Nogueira)

SÃo LUÍS - O Poder Judiciário manteve a prisão de Marcildo Damasceno Rocha e Raylson Barros, que são acusados do assassinato do sargento da Polícia Militar (PM), Washington Ferreira Nogueira, de 52 anos, ocorrido na Quarta-Feira de Cinzas, 26, na Região do Miritiua, em São José de Ribamar. O policial ainda teve a sua arma de fogo, fardamento e documentos pessoas roubados. Ainda no último dia 27, um outro suspeito desse crime, identificado como Fransoarle Freitas Silva, o Tibiri, de 35 anos, foi morto em confronto com a polícia, no Parque Florêncio, área do Araçagi, e as buscas continuam na Ilha para prender os outros envolvidos.

Marcildo Damasceno e Raylson Barros participaram na sexta-feira, 28, da audiência de Custódia, que foi presidida pela juíza Joelma Sousa, no Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau. A magistrada converteu a prisão em flagrante da dupla criminosa em preventiva como forma de resguardar a ordem pública.

Os criminosos já possuem registros criminais e estavam com monitoramento eletrônico, mas não impediu de cometer um novo crime. Segundo a polícia, eles são acusados de ter dado apoio logístico para Tibiri e foram presos na área do Araçagi ainda no dia do assassinato do policial. Em poder deles, a polícia apreendeu uma bicicleta e uma camisa verde, que teria sido utilizada pelo autor do tiro. A dupla criminosa já foi encaminhada para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Confronto

Os militares quando estavam realizando incursões no Parque Florêncio, área do Araçagi, durante a tarde do último dia 27 com o objetivo de prenderem os acusados da morte do sargento Nogueira foram recebidos a tiros.

Houve confronto e Tibiri acabou sendo baleado. A polícia informou que o criminoso foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Araçagi, mas chegou sem vida. Em poder dele, a polícia encontrou a arma de fogo e munições, que pertenciam ao sargento Nogueira.

Ainda de acordo com a polícia, Tibiri foi reconhecido, por meio de imagens obtidas pela equipe da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP). O criminoso aparece fugindo do local do crime vestido com uma camisa verde em uma bicicleta e levando a mochila do militar. A polícia informou que ainda há outros envolvidos nesse crime e estão sendo procurados na Grande Ilha e no interior do estado.

Cronologia dos fatos

Dia 26 de fevereiro: o sargento Nogueira foi executado com um tiro na nuca, no Miritiua, e a polícia conseguiu prender em flagrante Marcildo Damasceno Rocha e Raylson Barros.

Dia 27 de fevereiro: Fransoarle Freitas Silva, o Tibiri, de 35 anos, foi morto em confronto com a polícia, no Parque Florêncio, área do Araçagi, em São José de Ribamar, e ocorreu o sepultamento do corpo do sargento, no cemitério, em Paço do Lumiar.

Dia 28 de fevereiro: Justiça manteve a prisão de Marcildo Damasceno e Raylson Barros.

Saiba mais

Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) revelam que durante os 27 dias do mês de fevereiro deste ano 22 pessoas foram mortas a tiros ou por arma branca na Região Metropolitana de São Luís. Entre estes casos, 20 foram caracterizados pela polícia como crime de homicídio doloso, um registro de latrocínio (roubo seguido de morte) e uma pessoa morreu em confronto com a polícia.

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