Proposta

João Brigatti na mira da Ponte Preta

O treinador já foi até liberado pelo presidente do Sampaio Corrêa para retornar a Macaca

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
João Brigatti já trabalhou na Ponte como preparador de goleiros, auxiliar fixo e chegou a dirigir o time interinamente
João Brigatti já trabalhou na Ponte como preparador de goleiros, auxiliar fixo e chegou a dirigir o time interinamente (JOÃO BRIGATTI SAMPAIO )

São Luís -

Sampaio Corrêa foi surpreendido com a notícia que dos quatro nomes da lista de pretendido pela Ponte Preta, João Brigatti, técnico do Tricolor, é o preferido para substituir Gilson Kleina, que também já foi técnico da Bolívia Querida, demitido na última terça-feira (18). João Brigatti não confirmou se aceita o convite, mas a diretoria da Macacá o aguar na sexta-feira para comandar o time na Ferroviária pelo Campeonato Paulista.

O técnico Guto Ferreira, com passagens marcantes pela Ponte Preta e que recentemente deixou o Sport, era a primeira opção da diretoria. Um contato foi feito, o técnico agradeceu, mas disse que prefere não assumir ninguém neste momento.

A partir daí, a Ponte limitou a busca a três nomes (não necessariamente nessa ordem): Rodrigo Santana, ex-Atlético (MG), Zé Ricardo, ex-Flamengo, Vasco e Botafogo, entre outros, e João Brigatti.

Como Rodrigo Santana fechou com o Avaí, João Brigatti e Zé Ricardo seguem como os nomes ainda em pauta, mas com favoritismo para Brigatti, que já foi liberado pelo Sampaio Corrê para retornar ao clube de coração. “Conversei com ele por telefone e pela amizade que tenho com ele criada ao longo deste 10 meses o deixei livre para escolher se fica ou vai embora. Acho muito difícil ele não aceitar, porque a Ponte Preta deve pagar no mínimo o dobro que ele ganha no Sampaio. Além disso ele estará em casa (a residência fixa dele é em Campinas). Ele me falou que não decidiu nada ainda”, disse o presidente Sérgio Frota.

João Brigatti foi revelado como goleiro na base da Ponte, onde também trabalhou como preparador de goleiros, auxiliar fixo e chegou a dirigir o time interinamente em quatro passagens, entre março de 2017 e setembro de 2018, quando pediu demissão após a chegada de Marcelo Chamusca.

À beira do campo, comandou a Ponte Preta em 29 jogos, com 54% de aproveitamento ao todo: 12 vitórias, 11 empates e seis derrotas. Entre as marcas à frente do time estão o Título do Interior, a permanência na elite estadual e a classificação à quarta fase da Copa do Brasil. Desta vez, ele tem a possibilidade de assumir como técnico efetivo.

Enquanto isso, Fabinho Moreno, coordenador técnico, comanda os treinamentos e aguarda a definição sobre o novo treinador para saber se dirige a Macaca contra a Ferroviária, sábado, no Majestoso. Após três derrotas seguidas no Paulistão, a Ponte vai em busca da reabilitação para aliviar a pressão.

O início de temporada da Ponte Preta não é nada bom. A Macaca demitiu na noite da última terça-feira o treinador Gilson Kleina e tem a pior a sequência dos últimos seis anos no Campeonato Paulista.

Apesar da segunda posição no grupo A do estadual, com seis pontos em seis jogos, a Ponte vem de três derrotas consecutivas, feito que não acontecia desde 2014, quando foi derrotada por Palmeiras, por 3 x 2, Mogi Mirim, 4 x 0, e Santos, por 4 x 0. Naquela edição do Paulistão, a equipe campineira chegou às quartas de final e foi eliminada pelo Santos, após perder novamente por 4 x 0.

Antes de ser demitido, Kleina vinha de revezes para Inter de Limeira, Palmeiras e Ituano. Nem a vitória sobre o Novo Hamburgo, na Copa do Brasil, na última quinta-feira foi capaz de salvar os 33,33% de aproveitamento no Paulista.

Sem técnico definido, o time pontepretano volta a campo no próximo sábado, diante da Ferroviária, em Campinas.

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