Estado Maior

Corrida partidária

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21

A mudança na legislação eleitoral para as eleições de 2020, que não permite coligação entre partidos para o pleito proporcional, vem movimentando os bastidores do período do tradicional troca-troca de partido. São conversas, acordos, desacordos, promessas e compromissos para garantir costuras que saiam com êxito do processo eleitoral.

Em todo este meio, os vereadores de São Luís têm protagonismo. Os parlamentares estão em constantes movimentos para garantir o melhor espaço na disputa que terá apenas chapas puras.

Vereadores buscam espaços que possam dar o mínimo de possibilidade de se manter competitivo.

Com este cenário, os partidos que mais estão sendo procurados são: PDT, PCdoB e Podemos.

As legendas são as mais procuradas pelo espaço político que hoje ocupam (no caso PDT e PCdoB) e pela perspectiva de poder (no caso do Podemos) em caso de vitória de Eduardo Braide em São Luís.

Pelas contas partidárias na Câmara, o PDT deve receber o maior número de filiados até abril deste ano. A legenda será seguida pelo PCdoB. O Podemos tem, pelo menos, mais um vereador para compor seus quadros além dos três que se filiaram no fim do ano passado.

O que falta saber é se nas contas dos vereadores e dos partidos, todos os parlamentares conseguirão chegar à reeleição. Pelas legendas mais cogitadas, não deverá ter espaço para todos.

Rumos definidos
Os três partidos mais procurados parecem já ter os caminhos rumo à Prefeitura de São Luís já adiantados.
O Podemos já fechou em torno de Eduardo Braide. O PDT praticamente já decidiu por coligar com o DEM por Neto Evangelista.
O PCdoB quer manter sua candidatura própria com Rubens Júnior e deve mudar se não tiver a mínima possibilidade de vitória.

De saída
Dos grandes partidos que já têm candidatura própria certa, o DEM, deve perder seu único representante na Câmara de São Luís.
O vereador Marquinhos Silva cogita deixar a legenda porque, segundo ele, o pré-candidato Neto Evangelista é o presidente estadual de legenda e Juscelino Filho, não dá qualquer atenção à disputa proporcional.

“Não queria deixar o DEM, mas não observamos qualquer movimentação do pré-candidato para formar uma base sólida para a disputa para vereador aqui na capital”, disse Marquinhos.

Resposta
O governador Flávio Dino (PCdoB) ao ironizar o desafio do presidente Jair Bolsonaro deixou bem claro que não tem qualquer plano para zerar (ou até reduzir) o ICMS do combustível no Maranhão.

Segundo ele, se for para ter mudanças, que venha na proposta de reforma tributária que tramita no Congresso Nacional em, pelo menos, três versões.

O que o governador do Maranhão quis deixar claro é que nenhum gestor de estado vai querer abrir mão de uma receita como a vinda do ICMS.

Possibilidade zero
Talvez fosse possível para estados cuja a arrecadação com ICMS do combustível não chega a representar 10% do total arrecadado com o imposto.

Neste caso, São Paulo ou Sergipe, que estão com cerca de 9% da arrecadação do ICMS do combustível em relação ao total conseguido com o impostos.

No Maranhão, a possibilidade tem que ser considerada zero, mesmo porque o que a gestão arrecada com a venda de combustíveis no estado representa quase 31% do total arrecadado com o ICMS no estado.

Disputa em Ribamar
A disputa eleitoral em São José de Ribamar deverá ficar somente entre o atual prefeito Eudes Sampaio (PTB) e Jota Pinto (PDT).
O doutor Julinho deve ficar de fora porque não conseguiu ainda reverter sua inelegibilidade no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Os dois pré-candidatos atualmente estão disputando o apoio do PCdoB. Jota Pinto tenta garantir os comunistas ao seu lado em troca do apoio do PDT ao PCdoB em Imperatriz. Sampaio acredita que terá apoio dos comunistas devido ao acordo fechado com o ex-prefeito Luís Fernando Silva.

Atuação
O deputado federal Hildo Rocha (MDB) fez críticas ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) devido as condições da BRs que cortam o Maranhão.

Segundo o parlamentar, a bancada já enviou verba para obras nas rodoviais, mas os serviços não conseguem ser executados.

Para resolver o imbróglio de anos, o emedebista se reuniu com o diretor-geral do DNIT, coronel Santos Filho. A ideia é buscar os serviços para a BR-135 no segundo trecho que deveria já estar duplicado.

DE OLHO

17 é o número total de ecopontos que já foram instalados em São Luís

E MAIS

• A bancada do Maranhão no Congresso Nacional vem tentando há, pelo menos, três anos, conseguir a duplicação total da BR-135.

• A obra vem se arrastando desde 2012 e mais de R$ 200 milhões em emenda de bancada já foram destinados sem que os serviços fossem concluídos.

• E a primeira parte já duplicada da rodovia sofre com problemas de infraestrutura. São buracos que atrapalham o ir e vir do cidadão.

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