Autoridades escaladas para atuar no Em Frente Brasil - projeto-piloto do programa de combate à violência do governo federal - dizem que colocar numa mesma mesa representantes de cidades, Estados e União tem dado resultados positivos no combate à criminalidade.
Segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Ualame Machado, o Estado desenvolveu um programa que pagou diárias extras para policiais trabalharem nos dias de folga e retirou viaturas de serviço administrativo para colocar nas ruas. Também mapeou os grupos que mais praticavam os assassinatos na região, de forma a prendê-los. Essas ações trouxeram resultados
"Em Ananindeua, para reforçar o policiamento ostensivo, usamos os homens da Força Nacional, com quem já havíamos trabalhado e temos integração", afirmou.
Em Cariacica, o Espírito Santo tem um programa de redução nos homicídios em que o policiamento ostensivo em áreas críticas é combinado com ações sociais voltadas aos jovens e integração entre as polícias, o Ministério Público e o poder Judiciário, parecido com o que pretende o Em Frente Brasil. "Vejo pela primeira vez o governo federal assumir que segurança pública é dever do Estado (como um todo)", disse o secretário de Segurança Pública do Espírito Santo Roberto Sá.
Ele destaca que a chegada federal não se deu em um tom intervencionista, mas sim de cooperação.
Segundo Sá, o programa tem sido um "grande aprendizado" para integrar agentes e entes federativos diferentes em ações dentro de um mesmo território. "A integração (entre Polícia Federal e Rodoviárias com forças estaduais e do outros poderes) era pontual e pessoal. Agora é governamental." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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