Eleições 2020

Braide critica política tributária de Dino e diz que "time" está sendo preservado contra perseguições

Parlamentar garante que várias das lideranças com quem já conversou declararam interesse em compor com ele para a eleição deste ano.

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
(Eduardo Braide)

O deputado federal Eduardo Braide, pré-candidato do Podemos à Prefeitura de São Luís, declarou na sexta-feira, 17, durante entrevista ao Programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, que tem preservado os nomes de possíveis apoiadores do seu projeto para evitar perseguições do governo Flávio Dino (PCdoB).

O parlamentar disse que tem mantido conversas com várias lideranças e que, “no momento certo”, vai dar publicidade ao “time” que está montado para a disputa na capital.

“O governo Flávio Dino gosta de perseguir as pessoas e, sem sombra de dúvidas, se eu citar algum nome de algum sindicato, se eu citar algum nome de alguém que esteja voltado ao apoio a nossa candidatura, que tenha uma representação na sociedade, essa pessoa certamente pode vir a sofrer alguma retaliação. Então, no momento certo, nós haveremos de fazer a divulgação, de avançar com a montagem desse time, mas certamente nós estamos construindo um time pra ganhar a eleição”, destacou.

Braide garante que várias das lideranças com quem já conversou declararam interesse em compor com ele para a eleição deste ano.

“Tenho conversado muito com diversas lideranças. Várias já externaram o desejo de caminharmos juntos na eleição de 2020 e o que eu vou fazer é anunciar no momento oportuno. Estamos ainda na fase de conversas, de articulação, de toda a montagem desse time e no momento certo nós divulgaremos aqueles que caminharão conosco”, completou.

Ao comentar a possibilidade de aprovação da reforma tributária – que tem duas propostas tramitando no Congresso, uma na Câmara, ,outra no Senado -, o deputado teceu críticas à política de impostos do Governo do Maranhão.

De acordo com o parlamentar, há casos de comerciantes que estão precisando demitir funcionários para conseguir pagar a alta carga de tributos imposta pelo governo comunista maranhense.

“Se você conversar com um comerciante hoje, no Maranhão, você vai ver que ele não aguenta mais trabalhar só para pagar impostos. São notificações que chegam com cobranças de impostos dos últimos cinco anos, pessoas que estão tendo que desempregar para poder pagar impostos, e eu acho que está no caminho errado, no caminho inverso. O que nós temos é que ajudar, dar as mãos, ser parceiros. E ver de que forma a gente pode estar estimulando a atividade comercial”, completou.

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