Longe da realeza

Príncipe Harry e Meghan Markle podem faturar US$ 1 bilhão em 10 anos

Segundo especialistas, eles ganhariam sete dígitos por uma aparição pública; a duquesa de Sussex teria começado a conversar com a Givenchy, maison francesa que fez seu vestido de noiva

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Harry e Meghan anunciaram que eles se dividirão entre Reino Unido e a América do Norte em 2020
Harry e Meghan anunciaram que eles se dividirão entre Reino Unido e a América do Norte em 2020 (Reuters)

LONDRES - A decisão de abrir mão dos deveres reais pode encher o cofre de Meghan Markle e do príncipe Harry. Segundo especialistas em relações públicas, o casal pode faturar US$ 1 bilhão em 10 anos. As cifras viriam de parcerias com grandes marcas. A duquesa de Sussex, que já está no Canadá com o filho Archie, teria começado a conversar com a Givenchy, maison francesa que fez seu vestido de noiva (e parte do poderoso grupo LVMH — dono também da Dior, Tiffany & Co., Marc Jacobs, Donna Karan, Louis Vuitton e Fendi).

A indústria da moda deve mesmo ser uma opção para Meghan. No número de setembro da "Vogue" britânica, assumiu o papel de editora convidada e recusou o convite de estampar a capa da publicação. Achou que ter sua própria imagem na edição seria presunçoso. No mesmo mês, a duquesa lançou uma coleção que foi disponibilizada em vários pontos do Reino Unido. Plus: a cada peça vendida uma foi doada para a ONG Smart Works, que prepara mulheres desempregadas em situação vulnerável para entrevista de emprego e fornece roupas para elas.

Consta ainda que tudo que a duquesa veste se esgota nas lojas. Foi assim em sua primeira aparição oficial após o casamento com príncipe Harry. Em menos de e seis horas, o vestido da marca Goat "desapareceu" da multimarca on-line que o comercializava.

"Meghan está muito conectada à indústria da moda e há muitas grandes marcas que gostariam de fazer parceria com ela em projetos", contou uma fonte ao jornal "The Sun". "Já tiveram discussões ativas com a Givenchy. Alguns desses negócios podem valer milhões de libras."

Ronn Torossian, da empresa nova-iorquina 5W Public Relations, disse ao "Daily Mail" que o poder aquisitivo de Harry e Meghan é "ilimitado em todos os aspectos". Ou seja: além de presença em eventos, a dupla poderia fechar bons contratos de embaixadores com gigantes como Google ou Apple. O caminho agora estaria aberto para esse tipo de negociação.

De acordo com o jornal "The Mirror", o Palácio de Buckingham teria ficado "irritado" com a tentativa do casal de lucrar com seu status real. Harry, no entanto, tem sua própria fortuna pessoal. Estima-se que seja de 30 milhões de libras, dinheiro herdado da mãe, a princesa Diana, e da rainha-mãe, Elizabeth, mulher do rei George VI e mãe da rainha Elizabeth II. O príncipe Charles, no entanto, não deve oferecer ao casal irrestrito à sua riqueza. E a maior parte da renda dos duques é fornecida pelo príncipe de Gales.

Entenda o caso

Harry e Meghan anunciaram, na quarta-feira, 8, em seu perfil no Instagram, que eles se dividirão entre Reino Unido e a América do Norte em 2020. O anúncio veio depois de especulações da imprensa britânica de que o casal abdicaria de seus títulos reais e se mudaria definitivamente para o Canadá por estar sendo deixado de lado pela família real.

No comunicado, Harry e Meghan afirmam que serão financeiramente independentes e não mais "membros seniores" da família. A decisão, garantiram, foi tomada após meses de reflexão. "Pretendemos dar um passo atrás como membros "seniores" da família real e trabalhar para nos tornar financeiramente independentes, enquanto continuamos a apoiar totalmente Sua Majestade a Rainha", afirmaram no comunicado. Na prática, os dois abrirão mão do protocolo real, ou seja, de acompanhar Elizabeth II em eventos oficiais.

Aos 35 anos, Harry é o sexto na linha de sucessão ao trono, atrás de seu pai, o príncipe Charles, seu irmão, William, e dos sobrinhos, George, Charlotte e Louis. O príncipe é casado com Meghan Markle desde maio de 2018 e eles têm um filho, Archie Harrison, que nasceu um ano depois. O menino, no entanto, não usa nenhum título por desejo expresso dos pais.

Sobre dividirem-se entre os dois países, declararam:"Esse equilíbrio geográfico nos permitirá apreciar nosso filho com a tradição real em que ele nasceu, além de proporcionar à nossa família o espaço para se concentrar no próximo capítulo, incluindo o lançamento de nossa nova entidade beneficente.

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