Votações

Bolsonaro contou com apoio de maior parte da bancada do MA

Índice de apoio a proposições do Governo Federal na Câmara durante o primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro, foi maior do que a rejeição aos projetos de lei, decretos e programas apreciados pela bancada maranhense

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Deputados maranhenses se reuniram com Bolsonaro em busca de investimentos para obras no estado
Deputados maranhenses se reuniram com Bolsonaro em busca de investimentos para obras no estado (Bancada com Bolsonaro)

Em 2019 foi iniciado o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro e também da nova legislatura. O Estado realizou um levantamento entre os 18 deputados maranhenses e a relação que eles tiveram com as propostas enviadas pelo novo governo ao Congresso. Entre elas a reforma da Previdência, Lei da Liberdade Econômica e convocação do ministro Abraham Weintraub. O apoio médio entre os parlamentares maranhenses ao governo foi de 47,3% e a negação das propostas alcançou uma média de 22,1%.

O levantamento levou em consideração votos favoráveis e desfavoráveis ao governo. Foram analisadas todas as principais votações ocorridas durante 2019. Nem todos os deputados maranhenses estavam presentes em todas as votações. Como as ausências não significam, necessariamente, falta na Câmara de Deputados, elas não foram computadas nem de forma negativa e nem negativa.

Entre os 18 parlamentares, apenas o Pastor Gildenemyr esteve presente em todas as votações analisadas.

Apoiadores

Entre os deputados maranhenses o Pastor Gildenemyr votou com o governo Jair Bolsonaro em todas as oportunidades analisadas. Ele foi seguido pelo emedebista Hildo Rocha e pelo petebista Pedro Lucas Fernandes. Os três foram os parlamentares com o maior índice de apoio em votações de interesse do governo.

O índice de apoio ao governo foi o seguinte: Pastor Gildenemyr (PL) 100%; Hildo Rocha (MDB) 72,3%; Pedro Lucas (PTB) 72,3%; Edilázio Jr (PSD) 63,6%; Gastão Vieira (Pros) 63,6%; Marreca Filho (Patriota) 54,5%; Eduardo Braide (Podemos) 54,5%; Gil Cutrim (PDT) 45,4%; João Marcelo (MDB) 45,4%; Josimar (PL) 45,4%; Aluísio Mendes (PSC) 45,4%; Junior Lourenço (PL) 36,3%; Juscelino DEM) 36,3%; Márcio Jerry (PCdoB) 27,2%; Bira do Pindaré (PSB) 27,2%; Cléber Verde (Republicanos) 27,2%; André Fufuca (Progressistas) 18,1%; Zé Carlos (PT) 18,1%.

Alguns projetos do governo obtiveram apoio irrestrito dos parlamentares maranhenses. Como o pacote Anticrime do ministro da Justiça Sergio Moro. Foram 12 votos à favor, 6 ausências e nenhum voto contrário.

Contrários

Coube aos deputados Bira do Pindaré (PSB), Márcio Jerry (PCdoB) e Zé Carlos (PT) a oposição mais ferrenha dentro da bancada do estado. O pesebista e o comunista votaram a favor apenas do Pacote Antricrime, crédito suplementar e no Programa Mais Médicos pelo Brasil.

O índice de desaprovação foi: Bira do Pindaré 63,6%; Márcio Jerry 63,6%; Zé Carlos 54,5%; Eduardo Braide 36,3%; Cléber Verde 36,3%; Gil Cutrim 27,2%; Gastão Vieira 18,1%; João Marcelo 18,1%; Josimar de Maranhãozinho 18,1%; Junior Lourenço 18,1%; André Fufuca 9%; Edilázio Jr 9%; Hildo Rocha 9%, Juscelino Filho 9%; Marreca Filho 9%; Pastor Gildenemyr 0%.

Votação negativa ao Governo

A votação que propiciou a maior derrota ao governo Bolsonaro entre a bancada maranhense foi convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Apenas um votou contrário.

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