Eleições 2020

Deputados correm contra o tempo para garantir candidaturas

Wellington do Curso, Duarte Júnior e Yglésio Moyses têm até abril para se filiar a um partido que garanta espaço para que eles disputem a Prefeitura de São Luís

Gilberto Léda/Da Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Wellington do Curso é um dos que buscam garantir legenda
Wellington do Curso é um dos que buscam garantir legenda (Wellington )

Três deputados estaduais que pretendem disputar as eleições para prefeito de São Luís, neste ano, ainda lutam para conseguir um partido que lhes garanta legenda para entrar na corrida sucessória.
Candidatos que pretendam disputar as eleições municipais deste ano têm até o dia 4 de abril para garantir os registros de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Dois desses parlamentares maranhenses, Wellington do Curso e Duarte Júnior, ainda estão filiados, respectivamente, ao PSDB e ao PCdoB, mas não têm encontrado muito apoio interno para lançar candidaturas.

No caso do tucano, ele tem garantido a quem lhe pergunta que será candidato e que já deixou isso claro ao comando do partido, atualmente sob responsabilidade do senador Roberto Rocha (PSDB).

“Sou candidato. Não abro mão disso”, disse, em entrevista a O Estado na Assembleia Legislativa, ainda no fim do ano passado.
Procurado pela reportagem pouco depois, contudo, o senador Roberto Rocha - atual presidente do PSDB no Maranhão -, foi vago ao tratar do tema. “Ainda não abrimos discussão sobre candidatura”, declarou.

Duarte Júnior vive situação parecida. Aos aliados e apoiadores tem garantido que será candidato.

Inicialmente, a previsão era de que ele definisse seu destino até dezembro do ano passado. Mas conversas com o governador Flávio Dino (PCdoB) adiaram os planos para março.

No PCdoB, Duarte disputa espaço com o deputado federal licenciado Rubens Júnior, atualmente secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano.

O deputado estadual pontuou melhor em todas as pesquisas eleitorais divulgadas ao longo de 2019. Mas Rubens Júnior parece ser o preferido dos comunistas maranhenses.

No caso desses dois, portanto, a solução seria a desfiliação dos seus respectivos partidos, e a busca por “casa nova” para a eleição.

Meio caminho

Diferentemente dos dois colegas, o também deputado estadual Yglésio Moyses está com apenas metade dos problemas. Ele já deixou o PDT - após perceber que a direção local, sob tutela do senador Weverton Rocha, não lhe daria legenda para entrar na briga - e, agora, tem apenas que buscar uma nova sigla.

O parlamentar chegou a ter conversas adiantadas com o Solidariedade, do suplente de deputado Simplício Araújo, atual secretário de Estado da Indústria e Comércio. Mas recuou depois do anúncio de que o partido fez um convite oficial ao juiz federal aposentado José Carlos do Vale Madeira, que pretende disputar a Prefeitura da capital.

Apesar disso, ele não tem demonstrado preocupação. “Sem partido não fico”, disse o deputado a O Estado, também no fim do ano passado, ao avaliar o movimento.

O ex-pedetista afirma que já havia percebido um recuo por parte de Simplício nas últimas semanas e que, por isso, também já buscava alternativas. Ele admite conversas com o PP, com o PL, com PRB e com o PSDB.

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