PARIS - O Parlamento da França, onde mais de 210 mil mulheres são vítimas a cada ano de violência física ou sexual por parte de seu parceiro, deve aprovar em definitivo ontem,18, a pulseira 'anti-aproximação' para afastar os homens violentos.
O Senado francês aprovará um projeto de lei que recebeu apoio quase unânime da Assembleia Nacional na semana passada.
O número de feminicídios na França este ano superou os dados registrados em 2018 pelo governo, com 122 casos confirmados, de acordo com um balanço da AFP.
A pulseira, que já existe na Espanha, onde os feminicídios diminuíram de forma significativa, permite a geolocalização e manter à distância os parceiros ou ex-parceiros violentos graças à ativação de um sinal.
Dependendo do consentimento do cônjuge violento, a pulseira pode ser ativada "como uma penalidade, antes do julgamento no âmbito de um controle judicial ou à margem de qualquer denúncia no âmbito civil de uma ordem de restrição", afirmou a ministra francesa da Justiça, Nicole Belloubet.
Saiba Mais
- Mulheres são alvo de ações criminosas na capital e interior
- Mulheres viram 'mulas' do tráfico de drogas no interior
- Câmara dos Deputados da Argentina aprova descriminalização do aborto
- Há uma banalização da violência contra as mulheres no país, diz pesquisa
- Brasileiros reconhecem impacto do estupro e direito das vítimas ao aborto
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.