Investigação

Trump diz que vai considerar depor em inquérito de impeachment

Ele tuitou que pode testemunhar, apesar de ''não ter feito nada de errado'' e voltou a chamar impeachment de ''caça às bruxas''

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala a jornalistas na Casa Branc
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala a jornalistas na Casa Branc (Reuters)

WASHINGTON - O presidente americano Donald Trump anunciou ontem,14, que vai considerar seriamente testemunhar no comitê de investigação do impeachment realizado pela Câmara dos Representantes, conforme solicitado pela presidente da Casa, a democrata Nancy Pelosi.

"Embora não tenha feito nada errado e não goste de dar credibilidade a essa paródia de justiça, gosto dessa ideia e, para que o Congresso possa se concentrar novamente (em seu papel legislativo), considerarei seriamente testemunhar", tuitou Trump, em resposta a uma entrevista de Pelosi transmitida no dia anterior.

Pelosi sugeriu "que eu testemunhe sobre o falso impeachment de Caça às Bruxas. Ela também disse que eu poderia fazer isso por escrito", completou Trump. Ainda não está claro que tipo de depoimento o presidente tem em mente.

Sua equipe de defesa deve ser bastante resistente à ideia de vê-lo comparecer diante do Comitê de Inteligência da Câmara. O órgão investiga a suspeita de que Trump pressionou a Ucrânia para coletar informações comprometedoras sobre o ex-vice-presidente dos EUA e pré-candidato Joe Biden, um dos seus principais rivais na corrida para a Casa Branca em 2020.

Na longa investigação liderada pelo procurador especial Robert Mueller sobre se Trump trabalhou com os russos para alavancar suas chances de ser eleito em 2016,o presidente respondeu a questões por escrito.

Ele aceitou colaborar somente depois que seus advogados negociaram limites rígidos para o tipo de questão que poderia ser feito. Em muitos casos, Trump disse que não conseguia "se lembrar" dos fatos.

O "Relatório Mueller" concluiu que agentes russos tentaram influenciar a eleição presidencial americana de 2016, mas que não havia provas de conluio por parte de Trump.

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