COLUNA

Audiências e seus debates

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22

Esta semana, deverá chegar ao fim a série de audiências públicas promovidas pela Câmara Municipal de São Luís para discutir a renovação do texto do Plano Diretor da capital.
São oito audiências previstas e cinco já foram realizadas. A ideia é levar às comunidades as insatisfações e reclames das propostas do Poder Executivo.
O ponto central das reclamações é a redução da área da zona rural que vai se transformar, pela proposta da Prefeitura, em urbana. Pelo que vem sendo proposto, 40% da área rural pode se tornar urbana.
As especulações imobiliárias seriam o motivo central apontado pelos vereadores “adversos” da gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PDT).
Mas na guerra entre o que é ruim ou melhor para as comunidades, vem consumindo os vereadores e seus grupos. Não se sabe ao certo qual será a melhor estratégia para chegar ao objetivo que é homogeneizar um texto que contribuiu com todos os ludovicenses.
Serão mais quatro audiências públicas a noção certa de quais poderão se as modificações pedidas pelas comunidades. Na verdade, pelos que pediram os parlamentares da capital, a Prefeitura de São Luís em nada se comprometeu em mudar os que diz os textos.
Resta saber como a posição dos vereadores de São Luís focando mais em seus representantes em prol de sus representados.
A previsão da Câmara Municipal de São Luís é saber se após tantas opiniões, reclamações e observações, quais serão os textos aprovados no Legislativo Municipal.

Os debates
A Prefeitura de São Luís realizou nove audiências públicas em bairros da capital. Comunidades foram ouvidas antes do texto ser enviado para a Câmara de São Luís.
Pelos dados da gestão, mais da metade das entidades que participou do evento reclamou das áreas urbanas.
Os vereadores voltaram a ouvir a sociedade civil organizada, mas não há dados corretos sobre o que poderá ser apresentando de mudanças ao texto vindo do Palácio La Ravadiere.

Datas
Também serão as últimas semanas para que os vereadores comecem a analisar a proposta de Lei orçamentária de 2020 de São Luís.
A previsão é de que Edivaldo Júnior tenha a sua disposição R$ 2,3 bilhões para fazer a cidade de São Luís avançar no turismo, saúde, educação, segurança e infraestrutura.
Mas este debate deverá chegar fraco ao ano eleitoral. Somente pós abril (prazo final para mudanças de legendas) as discussões serão rebatidas.

Críticas
O senador Roberto Rocha (PSDB) fez críticas duras ao governador Flávio Dino (PCdoB) devido às comemorações dos dados do IBGE quanto ao crescimento do PIB no Maranhão.
Segundo Rocha, o governador maranhense se posiciona de forma incoerente. “Há menos de dez dias, o governador Flávio Dino publicou em seu Twitter que o setor privado nunca puxará investimentos, e que isso nunca aconteceu no mundo”, comentou Rocha.
Só que uma semana depois, os dados da iniciativa privada foram motivo para comemoração do comunista no MA.

Debochar pra quê?
O governo do Maranhão decidiu publicar em rede social - assim cono Flávio Dino - críticas sobre obras em rodovias federais que cortam o Maramhão.
Os apoiadores de Dino (e ele próprio) criticaram as notícias de que as estradas estavam sendo organizadas conforme vem sendo anunciado pelo Ministério da Infraestrutura.
Um deboche de Dino em um estado em que as estradas estaduais não aguentam um período de chuvas.

Confusão
Está cada vez mais clara a disputa entre o secretário estadual de Cidades, Rubens Júnior, e seu correligionário, Duarte Júnior.
Nos eventos do PCdoB, “deboches” são direcionados aos adversários na tentativa de intimidar os desconfortos no partido.
Mas as estratégias do presidente Márcio Jerry não tem surtido o efeito esperando. Futuros políticos ainda se confronta por espaços.

Esclarecimentos
Mais uma vez, por ter maioria, o governo estadual conseguiu minimizar os questionamentos da Comissão de Deputados Estaduais na Comissão de Infraestrutura.
Há tempos que os parlamentares queriam o secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto, fosse à Assembleia Legislativa esclarecer demandas sobre estradas estaduais com problemas.
Os governistas decidiram reunir-se com Noleto na Sinfra e agora “convocaram” para que o secretário esclarecesse sobre obras e investimentos nas estradas maranhenses.

DE OLHO

R$ 13 milhões é o valor gasto em 2019 na área de Desportos e Lazer. No total deveriam ser pagos R$ 17 milhões (liquidados) apesar de ter somente R$ 16,4 milhões empenhados.

E MAIS

• Os críticos mais atentos observaram a reunião entre o vereador Astro de Ogum (PL) e o secretário de Cidades, Rubens Pereira Júnior.

• Há quem diga que a aproximação é resultado da Operação Constelação feita pelo Ministério Público e a Polícia Civil em que Ogum acabou sendo preso por porte ilegal de arma de fogo.

• Mas os observadores mais atentos garantem que Astro de Ogum não mais quis “confrontar” a força oficial.

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