COLUNA

Será que sairá?

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22

Ao que tudo indica, os deputados estaduais Duarte Júnior (PCdoB) e Yglésio Moyses (PDT) terão sua “liberdade partidária” garantida pelas legendas pelas quais eles foram eleitos. Tanto o senador e presidente estadual o PDT, Weverton Rocha, quanto o deputado e presidente do PCdoB no Maranhão, Márcio Jerry, já mostram que aceitam a ida dos dois parlamentares para outra legenda.
O comentário mais recente sobre o assunto foi do presidente comunista, Márcio Jerry. Na Assembleia Legislativa, o deputado falou em casamento infeliz e que isso não ocorreria no PCdoB.
Claro, ao mesmo tempo, Jerry tenta aliviar o peso de suas palavras e diz acreditar que Duarte Júnior não deixaria a legenda para se candidatar. “Ele aceitaria a decisão da maioria”, resumiu Márcio Jerry sobre uma eventual escolha de Rubens Júnior para ser o candidato do partido à Prefeitura de São Luís.
Vaidoso e com números da pesquisa Escutec/O Estado ao seu favor, o mais provável é que o ainda comunista Duarte Júnior busque outra sigla que conceda o espaço que ele almeja.
Contra o deputado existe o tempo. Ele não pode deixar para o último minuto a decisão de se filiar. Costuras devem ser feitas ainda este ano para que a candidatura possa se confirmar em abril de 2020.

Riscos
O risco que Duarte Júnior corre é perder o apoio de Flávio Dino.
Esta deverá ser a questão principal que o parlamentar vai ter de resolver, pesando na balança se vale ou não a pena contrariar Dino e ser o candidato a prefeito da capital.
Outro caminho é manter-se um fiel deputado, dividindo espaços com outros aliados que não apresentam a mesma expressão que ele na capital.

Operação emplacamento
Mais um esquema de desvio de dinheiro público parece ter sido suspenso após operação no Maranhão.
A ação foi do Ministério Público e da Polícia Civil, que fizeram busca e apreensão em empresas e residências.
Os suspeitos são investigados por fraudar documentos e vender ambulâncias para 17 prefeitas do Maranhão.

Resposta
O presidente Estadual do PSL, vereador Chico Carvalho, emitiu nota sobre a saída do presidente Jair Bolsonaro dos quadros do PSL.
A nota do parlamentar, claro, foi emitida após repetidas reportagens em blogs informar que o partido deixaria de existir no Maranhão.
Segundo Chico, a saída de Bolsonaro servirá somente para os nomes da legenda que querem “fazer escada do partido”.

Posições
Por enquanto, somente dois deputados federais da bancada do Maranhão se manifestaram sobre a PEC da prisão após segunda instância.
O pastor Gildenemyr (PL) e Edilázio Júnior (PSD) são a favor da proposta que vai na contramão do que decidiu o Supremo Tribunal Federal.
A análise da matéria está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e somente terá a participação de um deputado maranhense, Edilazio Júnior.

Conversa
A Câmara Municipal de São Luís já realizou quatro das oito audiências públicas marcadas para debater o novo texto do Plano Diretor.
Já foram ouvidos moradores de comunidades de bairros periféricos em São Luís e também da Zona Rural.
Em todas as audiências, o tema mais polêmico é a redução em 41% da Zona Rural que, se aprovada na câmara, tornará a área em comercial.

Sem Bolsonaro
O deputado federal Gil Cutrim (ainda no PDT) nega que vai se filiar ao futuro partido do presidente Jair Bolsonaro.
Cutrim disse à coluna que há indícios de que as especulações sejam fogo amigo.
“Ninguém me perguntou, ninguém falou comigo e buscou saber se era verdade esta ossuda filiação” afirmou.

DE OLHO

R$ 10 bilhões será o valor gasto para construir um porto na cidade de Alcântara para receber grandes máquinas e equipamentos da indústria aeroespacial.

E MAIS

• Toda a conversa em torno do nome de Gil Cutrim se deu pela decisão da Comissão de Ética do PDT o suspender, e mais outros sete deputados, devido à votação da Reforma da Previdência..

• So após ter suspensos seus diretos partidários por 60 dias, Cutrim buscou a Justiça para deixar o PDT sem correr o risco de perder o mandato.

• Sobre um novo partido, se o PDT for forçado a abrir mão para o parlamentar, Gil Cutrim afirma que não tem nada resolvido. “Não trato sobre qualquer partido sem antes resolver minha questão no PDT.

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