Denúncia

Bomba de posto é lacrada após denúncia de consumidor no abastecimento

Os fiscais do Inmeq foram ao local após uma denúncia de consumidor, que disse ter sido lesado quando abastecia seu veículo. Cinco bombas do posto de combustível foram aferidas

Nelson Melo / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Bomba foi lacrada, após fiscalização
Bomba foi lacrada, após fiscalização (posto de combustíveis)

A bomba de um posto de combustíveis, localizado no bairro São Francisco, em São Luís, foi lacrada, na manhã desta quarta-feira, 6, após uma fiscalização do Instituto de Metrologia Legal e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq/MA). A visita dos técnicos ocorreu após denúncia de um consumidor, que disse ter sido lesado no abastecimento do seu veículo Sandero. O vídeo, mostrando sua revolta, foi divulgado nas redes sociais.

Os fiscais fizeram várias aferições, em cinco bombas do posto de combustível. Eles, então, descobriram um erro de 0,5%, que é considerado mínimo, diferentemente do que o consumidor publicou nas redes sociais, de que foi lesado em 14 Litros, o que corresponderia a uma anormalidade de 30%. O motorista, no vídeo, diz que pediu para encherem o tanque do carro, de 50 litros, mas estranhou a quantidade de combustível que ultrapassou o limite de armazenamento informado pelo fabricante do automóvel.

Por este motivo, o Inmeq fez a averiguação, para saber se, realmente, a bomba estava injetando mais combustível sem que houvesse espaço para armazenamento. “Na vazão mínima, deu problema. Na máxima, deu correto. Importante dizer que não existe má-fé da empresa, porque o erro é insignificante, de 0,5%. É problema do equipamento, que oscila para mais ou para menos. Por isso, existe a tolerância”, pontou José Mauro Castro, metrologista do Inmeq.

Bomba interditada
Segundo José Mauro, uma notificação foi preenchida. A empresa tem 10 dias para apresentar uma defesa e justificar junto ao setor jurídico. A bomba foi interditada para os reparos, que serão feitos por uma oficina autorizada pelo órgão. “Tem um prazo para manutenção. Depois de 10 dias, a gente retorna para ver se o equipamento está funcionando normalmente. O próprio mecânico autorizado pode liberar o equipamento. Aí, nossa equipe vem checar novamente”, frisou o metrologista.

Argumentos da gerente
A gerente do posto, Carolina Borges, frisou que, como os fiscais disseram, não foi um ato de má-fé. Ela disse que a empresa está com toda a documentação em dias, e que pode ter acontecido uma falha mecânica. “A própria equipe constatou isso, de que a diferença é pouca. Eles vêm aqui depois para verificar se está tudo certo. Nesse ponto, demonstra como agimos de boa-fé”, declarou ela.

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