Ferrovia

Fiema reúne-se com Vale e pleiteia implantação de ferrovia Porto Franco/Balsas

Fiema reivindicou a implantação do ramal ferroviário Porto Franco/Balsas, a título de compensação pela prorrogação do prazo de exploração da EFC

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Presidente Edilson Baldez e os dirigentes da Vale, quando discutiram a construção de trecho de ferrovia
Presidente Edilson Baldez e os dirigentes da Vale, quando discutiram a construção de trecho de ferrovia

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves, e o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, estiveram em Brasília, nesta terça-feira, 22, em reunião com o diretor de Relações Governamentais da Vale, Luiz Ricardo Santiago, para pleitear junto à mineradora, ações em favor do setor industrial maranhense, entre elas, maior participação das empresas locais nas contratações de serviços e material de consumo daquela empresa. Na ocasião, a Fiema reivindicou a implantação do ramal ferroviário Porto Franco/Balsas, a título de compensação ao Maranhão pela prorrogação do prazo de exploração da Estrada de Ferro Carajás (EFC), até 2057. A Relações Governamentais da Vale no Maranhão, Vanessa Tavares, também participou da reunião.

“Não podemos aceitar que os investimentos, a título de compensação financeira pela prorrogação da concessão da EFC até 2057, sejam implantados somente fora do território maranhense, não levando em consideração que 1/3 de sua população continuará sendo impactada pela movimentação intensa e pesada dos trens da Estrada de Ferro Carajás”, frisou Baldez.

Por esta razão, a Federação solicitou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) intervenha no sentido de que o estado do Maranhão seja beneficiado com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Ferroviário a título de compensação financeira da exploração da Estrada de Ferro Carajás por mais três décadas no seu território.

Para o vice-governador, o novo ramal é estratégico e representa economia e desenvolvimento para o Estado. “Com o projeto pronto, teremos uma grande economia de frete para os produtores rurais do sul do estado, além de reduzir a despesa com manutenção de rodovias”, ressaltou.

O presidente da Fiema explicou que a reivindicação é para que os recursos de investimentos sejam aplicados na implantação do ramal ferroviário, um trecho de aproximadamente 200 km de extensão e bitola larga. A área de influência dessa ferrovia abrangeria 18 municípios maranhenses, com potencial de até 17 milhões de toneladas de soja, milho, algodão, farelo de soja, arroz, sorgo e cana de açúcar, entre outros produtos.

EMPRESAS LOCAIS

Ainda na defesa do setor industrial maranhense, foi pleiteado pela Fiema que as licitações da Vale, feitas em plano nacional, contenham mecanismos que possibilitem a participação de empresas fornecedoras do Maranhão, a exemplo de serviços básicos como vigilância, fardamento, equipamentos e materiais de segurança, entre outros.

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