Jihadistas

Estado Islâmico está "ressurgindo" na Síria, aponta relatório

O documento indica que os jihadistas puderam se reagrupar porque as forças de combate continuam sendo incapazes de manter operações no longo prazo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Estado Islâmico: relatório aponta que grupo jihadistas está ressurgindo na Síria
Estado Islâmico: relatório aponta que grupo jihadistas está ressurgindo na Síria (AFP)

SÍRIA - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) está “ressurgindo” na Síria, inclusive em um momento em que os Estados Unidos retiram suas tropas, e está consolidando suas capacidades no vizinho Iraque, informou um organismo de monitoramento do Departamento de Defesa.

Os jihadistas, que sofreram grandes perdas territoriais nas mãos de forças iraquianas e sírias, respaldadas por uma campanha aérea internacional liderada por Estados Unidos e Rússia, respectivamente, estão explorando as debilidades das forças locais para obter vantagens, segundo o relatório do Escritório do Inspetor Geral.

“Apesar de perder seu ‘califado’ territorial, o Estado Islâmico no Iraque e Síria (Isis, na sigla em inglês) solidificou suas capacidades insurgentes no Iraque e ressurgiu na Síria neste trimestre”, segundo o relatório.

Operações

O documento indicou que a organização pôde “se reagrupar e manter operações” nos dois países, em parte porque as forças locais “continuam sendo incapazes de manter operações no longo prazo, realizar múltiplas operações simultaneamente ou reter o território que eles libertaram”, diz o documento.

O ressurgimento do grupo na Síria acontece quando Washington “completa uma retirada parcial” do país, em uma medida tomada apesar de que os comandantes disseram que os grupos rebeldes das Forças Democráticas Sírias (FDS) respaldadas por Estados Unidos “necessitavam de mais capacitação e equipamento para as operações de contra-insurgência”.

No ano passado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou a vitória contra o Estado Islâmico e ordenou a retirada de todas as tropas americanas da Síria, uma decisão que levou o secretário da Defesa, Jim Mattis, a renunciar.

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