COLUNA SOCIAL

Guerra sem sentido

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24

Desde outubro de 2018, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), deixou clara a posição política. Em outubro do ano passado, até é possível se entender as posturas do governador, porque a época era de eleições. Depois disso, a atitude do comunista causava estranheza e preocupação.
Estranheza porque, como chefe do Executivo estadual, ele deveria se preocupar, em primeiro plano, com as questões que envolvem o estado pelo qual foi eleito para um segundo mandato. Preocupação porque os constantes ataques ao então novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), poderiam ter consequências políticas que atingiriam a população.
Menos de um ano após o início do debate político-partidário, uma “guerra” entre gestores já está declarada e, nesse meio, a população maranhense é quem vai sair perdendo. Não tem como vencer.
Flávio Dino atua de maneira questionável desde o início como gestor. O governador deveria se voltar para sua missão dada pelo resultado das urnas – administrar o Maranhão. Seus almejos pessoais e planos político-partidários deveriam ter ficado para 2022. Atacar o presidente da República de todas as formas é, no mínimo, uma atitude pouco republicana e inconsequente.
Depois, o presidente Jair Bolsonaro deveria deixar as querelas político-partidárias de lado e se voltar a administrar o Brasil. Não o país de seus eleitores. O país de todos os brasileiros, e isso inclui o Maranhão.
Que essa guerra ideológica dos dois gestores eleitos para administrar o estado brasileiro e o Maranhão chegue ao fim e que a população receba de volta a sua escolha nas urnas.

Posturas
O governador Flávio Dino deve deixar para seus aliados - os poucos que ainda combatem o presidente Bolsonaro - as críticas ao Governo Federal.
Cabe aos parlamentares - pelo que prevê a Constituição - fiscalizar o Poder Executivo em todas as suas ações. E nisto se incluem as críticas.
Dino, na verdade, tem todo o direito de buscar melhorias para o Maranhão. Investimentos, obras e atenção ao povo do estado. Fora isso, é postura de militante estudantil.

Assinaturas
E cumprindo o papel de parlamentar, o aliado maior de Flávio Dino na Câmara dos Deputados, Márcio Jerry (PCdoB), está reunindo assinaturas para uma representação na Procuradoria-Geral da República contra o presidente Jair Bolsonaro.
O comunista se gaba de ter conseguido quase 100 assinaturas de deputados federais. O que Jerry não conta é que as assinaturas são de parlamentares de outros estados.
Isto porque o comunista não pode contar com nove dos 12 deputados federais do Maranhão que são da base de Flávio Dino, mas estão, também, ao lado de Bolsonaro em Brasília.

Birra
Ainda sobre a “guerra” entre o governador Flávio Dino e Jair Bolsonaro, o comunista chamou o presidente de ditador.
A declaração chamou a atenção de blogs que relembraram que em 2018 Dino processou a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) por chamá-lo de ditador.
Será que Flávio Dino não teme também ser processado pelo presidente Bolsonaro por chamá-lo de ditador ou subditador?

Fortaleza dos Nogueiras I
O presidente da Câmara de Vereadores de Fortaleza dos Nogueiras, Antônio Félix Barros (PSL), acertou com o Instituto Maranhense de Pesquisa Socioeconômico e Cartográfico (Imesc) uma visita aos municípios circunvizinhos, que deverá acontecer entre os dias 25 e 29 deste mês.
A intenção é fazer uma revisão dos limites da cidade. Antônio Félix declarou que o trabalho é de extrema importância.
“É muito importante para que seja feita a regularização territorial, pois Fortaleza dos Nogueiras está perdendo muito, no que concerne à entrada de recursos”, disse o vereador.

Fortaleza dos Nogueiras II
Antônio Félix Barros também ressaltou que a Câmara Municipal aprovou este mês o projeto que trata do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores municipais.
O texto foi aprovado por unanimidade. O texto define, por exemplo, que uma vez estabelecido o salário-base de cada servidor, todas as vantagens e/ou subsídios incidirão sobre esse valor.
O projeto seguirá, agora, para a sanção do Executivo. Uma vez sancionado, entrará em vigor em 1º de janeiro de 2020.

OAB
A seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se reuniu com o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Nonato Lago, para tratar do prazo de análise das notificações dos gestores municipais e dos servidores para exonerações.
A reunião, segundo Thiago Diaz, tem o foco principal nos servidores da Educação e Saúde. Estes profissionais são maioria na notificação do TCE sobre acúmulo de cargos.
“Queremos garantir a permanência de serviços essenciais como a educação e a saúde para a população maranhense”, disse Diaz.

DE OLHO

R$ 120 milhões é o valor previsto pelo governo estadual em arrecadação, em 2019, de comerciantes que adquiriram máquinas de cartão de crédito e débito por meio do CPF.

E MAIS

• O presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador José Joaquim Figueiredo, assumirá o governo do Maranhão amanhã.

• O governador Flávio Dino, o vice, Carlos Brandão (PRB) e o presidente da Assembleia, Othelino Neto (PCdoB) estão fora do estado de férias.

• A Caema tem mais uma pesquisa que comprova sua deficiência na gestão do abastecimento de água. O Instituto Trata mostra que a empresa reduziu o abastecimento de água tratada em São Luís.

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